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Substância associada ao Parkinson pode estar na sua casa

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Recentemente, pesquisadores da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, realizaram um estudo que revelou a relação entre o desenvolvimento da doença de Parkinson e uma substância química presente em marcadores de texto, produtos de limpeza e removedores de tinta.

Essa substância é o tricloroetileno (TCE), um composto químico comum em diversos produtos do dia a dia que já foi anteriormente relacionado a casos de câncer. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o TCE é classificado como um agente comprovadamente cancerígeno, conforme um estudo realizado pelo National Center for Environmental Assessment (NCEA).

O estudo recente, publicado no Journal of Parkinson’s Disease, revelou que os neurologistas norte-americanos identificaram que o TCE está associado a um risco 500% maior de desenvolver a doença de Parkinson. Essa descoberta levanta preocupações sobre os riscos da exposição a essa substância química e destaca a importância de se tomar medidas para limitar a exposição ao TCE no ambiente de trabalho e no dia a dia.

Como foi feito o estudo

Nas pesquisas, foram utilizados os perfis de sete indivíduos — entre eles um ex-jogador de basquete da NBA, uma capitã da Marinha e um falecido senador dos EUA, que em algum momento de suas vidas foram expostos ao tricloroetileno.

No caso do jogador de basquete Brian Gran, que jogou NBA durante 12 anos e foi diagnosticado com Parkinson aos 36, o atleta foi exposto ao TCE durante sua infância no Camp Lejeune, onde seu pai trabalhava. Ele e milhares de pessoas nadavam e bebiam água do abastecimento de água local.

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