Tecnologia

Sony apresenta PlayStation 4 como o ‘futuro do jogo’

NOVA YORK, 21 Fev 2013 (AFP) – A gigante dos eletrônicos Sony lançou esta quarta-feira, 20, em Nova York, o novíssimo console de vídeo game PlayStation 4, apresentando sua visão para o “futuro do jogo” em um mundo repleto de dispositivos móveis e jogos acessíveis por ‘streaming’ (reprodução em tempo real) na nuvem da internet.

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NOVA YORK, 21 Fev 2013 (AFP) – A gigante dos eletrônicos Sony lançou esta quarta-feira, 20, em Nova York, o novíssimo console de vídeo game PlayStation 4, apresentando sua visão para o “futuro do jogo” em um mundo repleto de dispositivos móveis e jogos acessíveis por ‘streaming’ (reprodução em tempo real) na nuvem da internet.

 

Em um evento para a imprensa em Nova York, o chefe da unidade de entretenimento da companhia, Andrew House, disse que o PS4 “representa uma mudança significativa da concepção do PlayStation como uma caixa ou console para uma concepção do PlaySation 4 como um lugar de ponta para se jogar”.

O PS4 foi projetado para ‘conhecer’ os jogadores, a ponto de conseguir prever quais jogos as pessoas vão comprar e tê-los pré-carregados e prontos para jogar.

Também permite jogar em tempo real por ‘streaming’, possibilitando a amigos virtuais ‘espiar’ sob os ombros uns dos outros, permitindo inclusive a criadores de jogos atuarem como “diretores” que orientam os jogadores.

A Sony também deu luz verde à criação “da rede mais poderosa para jogos do mundo”, segundo David Perry, chefe da companhia de jogos em nuvem Gaikai, comprada no ano passado pela Sony.

A Gaikai é especializada em permitir às pessoas jogarem on-line por ‘streaming’ usando a nuvem na internet ao invés de terem que comprar títulos ou inserir CDs em consoles e computadores.

“Ao combinar o PlayStation 4, a PlayStation Network e as plataformas sociais, nossa visão é criar a primeira rede social voltada para games”, afirmou Perry durante o evento.

Segundo Perry, um botão no controle do PS4 permitirá aos jogadores instantaneamente compartilhar o game em tempo real com seus amigos, que poderão, por sua vez, fazer comentários ou ir ao socorro de um colega em dificuldades.

O novo console também deverá permitir “acessar uma ampla gama de entretenimento”, afirmou, evocando principalmente a música e os vídeos, e informando que o grupo trabalha para fazer novas associações como a da locadora de filmes online Netflix.

Ele expressou ainda visão de permitir às pessoas acessar e jogar games antigos ou novos na internet usando o PS4, smartphones, tablets ou dispositivos manuais PS Vita.

“Estamos explorando a oportunidade criada pela tecnologia da nuvem com uma visão de longo prazo de tornar a tecnologia PlayStation disponível em qualquer equipamento”, disse Perry.

“Isto fundamentalmente mudará o conceito de longevidade dos games, tornando qualquer jogo novo ou antigo disponível para rodar em qualquer dispositivo, em qualquer lugar”, acrescentou.

O lançamento do PS4 foi cercado de sigilo. A empresa convidou a imprensa para assistir ao misterioso evento em Nova York às 20H00 de Brasília, fornecendo poucos detalhes sobre aquilo que denominou de “PlayStation: a evolução. Seja o primeiro a conhecê-lo”.

Os especialistas esperavam com ansiedade pelo anúncio de um “PlayStation 4” (PS4), sucessor do PS3, que acumula 77 milhões de unidade vendidas desde seu lançamento em 2006, segundo dados do instituto de pesquisas IDC.

Os principais fabricantes de consoles de vídeo games estão correndo para atualizar seus aparelhos, já que suas últimas versões têm mais de seis anos de antiguidade.

A japonesa Nintendo foi a primeira a dar um passo adiante ao apresentar seu Wii U, que substitui o Wii, o revolucinário console que ampliou o público dos videogames graças a seu telecomando que detecta o movimento do jogador e que vendeu 100 milhões de unidades desde 2006.

Os especialistas também esperam que o terceiro ator do mercado, a americana Microsoft, apresente este ano o sucesso de seu Xbox 360, que vendeu 76 milhões de exemplares desde 2005, segundo a IDC.

Games de baixo custo e gratuitos para smartphones e tablets estão aumentando a pressão sobre as companhias de vídeo games, que têm tido que se esforçar para oferecer experiências que valham o tempo e o dinheiro dos usuários.

Fonte: O Povo

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