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Série fotográfica expõe desigualdade ao mostrar as coisas que mulheres pelo mundo levam na mala para o parto

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Por mais diversas que sejam as culturas, os hábitos e as realidades de cada país, seja como e onde for, para se dar a luz será preciso parir um bebê.

Assim, as condições do parto e tudo que envolve esse processo se tornam também símbolos da própria realidade do país – inclusive o que as mães levam em suas bolsas para a hora de parir. Enquanto, nos EUA, uma mãe carrega um um leitor de música portátil, no Malawi a futura mãe leva uma lanterna em sua bolsa.

Ellen Phiri, 23 anos, do Malawi

Enquanto em alguns locais a higiene é aspecto fundamental, em outros não há sequer uma torneira ou um chuveiro para a mãe e o bebê após o parto – e a limpeza pode ter de se dar na sala de desinfecção química, onde são lavados os materiais cirúrgicos e o equipamento médico.

Foi para atentar para a importância de se ter água limpa e potável em um momento tão importante quanto o parto que a organização internacional Water Aid desenvolveu esse projeto fotográfico, no qual vemos o que mães de países diversos levam em suas bolsas para a hora de trazer seus filhos e filhas ao mundo.

Deanna Neiers, 39 anos, Estados Unidos Da América

“As mães querem sempre as melhores condições possíveis para si e para o seu recém-nascido. Algumas das coisas que traziam eram praticamente universais: roupa de bebé, mantas para cobri-lo, por exemplo. Mas enquanto algumas mães traziam livros, óleos de massagem e leitores de música, outras traziam acessórios médicos e de higiene básicos“, afirmou Sabrina Prabasi, presidente da delegação americana da Water Aid.

A missão da Organização é transformar a vida dos mais pobres das populações mais pobres e marginalizadas através do acesso à água limpa, à higiene e às melhores condições sanitárias.

Zaituni Mohammed 29 anos, Tanzânia

Num planeta feito quase todo de água, o mínimo que deveríamos oferecer às pessoas – feitas também 60% de água – é o acesso ao elemento de que somos feitos, em seu melhor estado. Igualdade também é, afinal, também é feita de água.

Zoenabo Karane, 33 anos, Burkina Faso

Mestawet Legesse, 30 anos, Etiópia

Katy Shaw, 31 anos, Austrália

Merina Milimo, 30 anos, Zâmbia

Marie Lucette Ravonjinahary, 38 anos, Madagascar

Kemisa Hidaya, 27 anos, Uganda

Joanna Edwards, 32 anos, Reino Unido

Hazel Shandumba, 27 anos, Zâmbia

Claudine Razafindrabary, 26 anos, Madagascar

Chadla Suyhidy Morales Benjamio, 16 anos, Nicarágua

Agnes Noti, 22 anos, Tanzânia

Todas as fotos © Water Aid

Fonte: Hypeness

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