Seminário discute em Iguatu estratégias para os próximos 30 anos do Estado

Na terça-feira e quarta-feira, 06 e 07, o campus Humberto Teixeira sediou debates do projeto Ceará 2050 na região. A iniciativa, do Governo do Estado do Ceará, é coordenada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e conta com a parceria de diversas outras instituições. O objetivo é promover diálogo entre gestores públicos, técnicos, setores produtivos e sociedade civil para traçar metas para o Ceará – a serem perseguidas nas próximas 3 décadas.

O integrante da coordenação da plataforma pela UFC, professor Antônio Miranda, destacou aquela que deve ser a principal característica da iniciativa: “Esse não é um projeto de governo, não é um projeto de meia dúzia de iluminados. Esse é um projeto do Ceará. Quem vai dizer o que vamos fazer do futuro é toda a sociedade, são vocês”, disse o professor.

A plataforma Estratégica de Desenvolvimento a Longo Prazo – Ceará 2050 tem como objetivo ainda traçar estratégias para acelerar o crescimento econômico estadual nas próximas três décadas. Pensar no futuro do Ceará em curto, médio e longo prazo com projetos que contemplarão ações que se iniciam em 2019 e seguem ao horizonte de 2050.

O público presente foi dividido em 5 grupos temáticos de discussão: 1. Valor para a sociedade; 2. Setores Econômicos; 3. Capital Humano; 4. Prestação Social de Serviços e 5. Governança compartilhada.

Durante os debates, os grupos conversaram sobre temas como fortalecimento da economia solidária, qualificação de professores da educação básica, promoção de energia limpa, universalização do saneamento básico, integração de diferentes modais de transporte, fomento à industrialização, entre outros.

Os encontros contemplaram os habitantes de toda a Região Centro-Sul. Por meio de Oficina de Avaliação do PPA foi promovida uma reflexão sobre a gestão estadual e revisar o PPA para os anos 2018 e 2019, no que tange o município de Iguatu e municípios vizinhos.

14 encontros em todo o Ceará

Antes do Centro-sul, o Ceará 2050 visitou o Cariri, Vale do Curu, em Itapipoca, para debates com a população local. Depois, a plataforma seguiu para Sertão Central, Maciço de Baturité e Serra da Ibiapaba. O objetivo é realizar, ao todo, 14 encontros e, até o fim de 2018, compilar todas as contribuições da população em uma carta de futuro para a sociedade cearense, que deverá nortear políticas públicas para o Ceará já a partir de 2019.