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Semana de quatro dias é o futuro do mundo do trabalho?

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A jornada semanal de quatro dias é um tema que tem gerado bastante debate em todo o mundo. Existem duas modalidades desse modelo: a primeira distribui as 40 horas semanais de trabalho em quatro dias, em vez de cinco, resultando em jornadas diárias de dez horas. Já a segunda modalidade segue o princípio “100-80-100”, ou seja, o empregado trabalha 100% do trabalho em 80% do tempo por 100% do salário.

Algumas vantagens da semana de quatro dias incluem a redução do estresse e da exaustão, o aumento da motivação e produtividade, a melhoria do equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, além de contribuir para a redução do impacto ambiental, com a diminuição do número de deslocamentos diários.

Por outro lado, há também algumas desvantagens a serem consideradas, como a necessidade de se ajustar a uma jornada de trabalho mais longa, com possíveis impactos na saúde e na vida pessoal, além de ser possível haver queda na produção em alguns casos.

Apesar de ainda haver ceticismo em relação à jornada semanal de quatro dias, alguns países já realizaram projetos-pilotos e outros estão testando a alternativa em empresas de pequeno e médio porte. A Islândia, por exemplo, realizou um projeto entre 2015 e 2019, que mostrou a eficácia da jornada abreviada. A Espanha também está em fase de testes, e a França já experimenta a semana de 35 horas distribuídas por quatro dias. Esse modelo também é aplicado em outros países, como Nova Zelândia, Japão e Estados Unidos.

 

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