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Sem resolver problemas salariais, jogadores do Icasa entram em greve

[caption id="attachment_14575" align="alignleft" width="600"]Contra Paraná, jogadores entram em campo com faixa de protesto (Foto: Reprodução/Premiere FC)Contra Paraná, jogadores entram em campo com faixa de protesto (Foto: Reprodução/Premiere FC)[/caption]Elenco alviverde cobra ordenados referentes aos meses de junho e julho e não participa de atividades. Diretoria se reúne com comissão técnica para buscar soluções

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Contra Paraná, jogadores entram em campo com faixa de protesto (Foto: Reprodução/Premiere FC)

Elenco alviverde cobra ordenados referentes aos meses de junho e julho e não participa de atividades. Diretoria se reúne com comissão técnica para buscar soluções

 

A paz no Icasa durou pouco mais de uma semana. O acordo com a diretoria após a ameaça de os atletas não entrarem em campo contra o Vasco devido aos salários atrasados atingiu um “prazo de validade”. Sem receber o que devia, o elenco alviverde entrou em greve no último sábado (30). Na manhã desta segunda-feira (1°), os jogadores também não compareceram ao treino. 

A diretoria do Verdão do Cariri se reúne nesta tarde com a comissão técnica do clube para buscar soluções. Os atletas cobram os valores salariais referentes aos meses de junho e julho. 

O presidente do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Ceará (Safece), Marcos Gaúcho, acompanha o desenrolar do caso e explica que o desgaste já criado entre jogadores e diretoria foi o estopim para a greve.

– Resolveram parte do problema e ficaram de quitar o restante dos salários atrasados nesta semana. No entanto, o dinheiro que deveria ser liberado pela CBF, não foi. Como já havia um grande desgaste entre as partes, os atletas decidiram não participar dos treinamentos. Não treinaram no sábado, nem ontem e não devem treinar hoje pela tarde, também. A não ser, claro, que nessa reunião resolvam alguma coisa – esclareceu.

Quando resolveram não entrar em campo contra o Vasco, pela 18ª rodada da Série B, os atletas se baseavam no mesmo artigo usado pelos jogadores do Barueri para não entrar em campo. Segundo o artigo 32, da Lei 9.615/98: “É lícito ao atleta profissional recusar competir por entidade de prática desportiva quando seus salários, no todo ou em parte, estiverem atrasados em dois ou mais meses”.]No jogo contra o Paraná, os atletas entraram em campo com uma faixa cobrando os salários atrasados.

– Viemos a campo em respeito ao torcedor. Mais que calendário, nós precisamos de salário em dia – estava escrito na mensagem.

Fonte: Globo Esporte

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