Ceará

Sábado, 11 de novembro, é dia de vacinar cães e gatos contra raiva

Published

on

A Campanha de Vacinação Antirrábica no Ceará começa este ano no sábado, 11 de novembro, com mobilização em todos os municípios do Estado. A meta é imunizar 80% de 1.905.255 animais – 1.291.438 cães e 613.817 gatos. Neste sábado, animais a partir dos três meses de idade (90 dias de nascidos) devem ser levados para tomar a vacina antirrábica em um dos 2.300 postos fixos de vacinação em todo o Estado, 160 deles em Fortaleza. Em 2016, o Ceará alcançou cobertura vacinal de 89,5%, com a imunização de 1.114.023 cães e 510.333 gatos. A campanha em 2017 prossegue até 11 de dezembro.

A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado. A taxa de letalidade entre humanos é próxima de 100%. Em média, ocorrem 30 mil agressões de animais a humanos a cada ano, 2,5 mil por mês e 94 por dia. Além da vacinação dos animais domésticos, as secretarias de saúde dos municípios devem ser acionadas para capturar os animais de rua que podem portar a doença. Nas cidades, a presença de morcegos deve ser notificada aos departamentos de zoonoses.

Em 2017 foram confirmados 54 casos de raiva animal no Ceará – um caso canino, cinco bovinos, 29 morcegos não hematófagos, dois morcegos hematófagos, 16 raposas e um outro. Raposas, morcegos e saguis (soins) podem infectar animais domésticos, como cães e gatos. O Brasil vem desde 1990 reduzindo, significativamente, o número de casos de raiva humana transmitidas por cães e gatos, resultado, entre outras ações, do sucesso das campanhas de vacinação antirrábica animal. O país está próximo à eliminação da doença causada por vírus canino.

Os casos recentes que vem ocorrendo são em sua maioria devido a agressões por animais silvestres, incluindo morcegos, ou por animais domésticos que tiveram contato com animais silvestres infectados com a raiva. Em 2015, foram registrados dois casos de raiva em humanos em todo o país, um em Mato Grosso do Sul e outro na Paraíba. Em 2016 houve um caso registrado em Roraima e outro no Ceará, transmitido por morcego. Este ano são três casos registrados na Bahia e Tocantis – com transmissão por morcego – e Pernambuco – com transmissão por gato.

EM ALTA

Sair da versão mobile