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Ribeirinhos sofrem com a seca histórica do Rio Negro em Manaus

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A seca do Rio Negro tem trazido muitos transtornos para os ribeirinhos que dependem dele para se locomover. Na Marina do Davi, em Manaus, eles precisam enfrentar um longo e perigoso caminho até os barcos que ainda conseguem navegar.

Um exemplo é Madalena Soares Fernandes, de 73 anos, que mora em Tarumã. Ela contou que toda vez que precisa sair ou voltar para casa, tem que caminhar quase um quilômetro na lama, na areia e em pontes precárias.

Além disso, ela tem que levar as compras que faz na cidade, como água e ração para as galinhas. Para isso, ela contrata alguém para ajudar, mas nem sempre conta com o apoio do filho que vive com ela. Ela disse que a situação está assim há quase três meses e que nunca viu uma seca tão longa.

Madalena disse que espera que a chuva volte logo e que o rio encha novamente. Ela lembrou que em 2010 também houve uma seca, mas foi rápida e não tão severa. Ela disse que quando o rio está cheio, o barco chega perto de sua casa, mas agora ela tem que andar mais três horas depois de desembarcar em Tarumã.

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