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Responsáveis por onda de ataques no Ceará em setembro são alvo de operação da PF em 5 estados

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Entre os alvos de prisão estão um dos fundadores da facção responsável pelos ataques e uma advogada que já está presa
Os líderes da facção criminosa que estava à frente da onda de ataques criminosos ocorrida em setembro deste ano no Ceará são alvo de uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta quarta-feira (18) em cinco estados. Os investigados são apontados como os responsáveis pela ordem e execução das ações criminosas na Região Metropolitana de Fortaleza e no Interior.

A Operação Reino de Aragão tem o objetivo de desarticular o grupo. São cumpridos 31 mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão no Ceará, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Paraná. As ordens judiciais foram expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Justiça do Estado do Ceará.

Os alvos de prisão são os investigados envolvidos diretamente nas atividades da facção, segundo a PF. Alguns deles já estão presos nas penitenciárias federais de Mossoró/RN e Catanduvas/PR e em presídios estaduais do Ceará e da Paraíba. Dentre eles, além de integrantes, está um dos fundadores da organização criminosa e uma advogada que já em um presídio de Itaitinga.

Pelo menos 115 crimes incendiários foram registrados em Fortaleza, Região Metropolitana e no interior do Estado durante os ataques dos ocorridos entre os dias 20 e 30.

Lideranças presas

A PF afirma que as ações da facção foram determinadas por essas lideranças presas. “As ordens eram planejadas por essas lideranças e executadas por outros integrantes da mesma organização criminosa que se encontravam em liberdade”, informou o órgão.

Os investigados devem responder, de acordo com a participação de cada um, pelos crimes de dano, incêndio, participação em organização criminosa e outros que forem verificados nas investigações.

Além da Polícia Federal, a operação é realizada em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Público do Ceará (MPCE), o Departamento Penitenciário Nacional e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), através da Polícia Militar e Polícia Civil.

Das Agências

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