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Quem é o ‘Bin Laden’ do Ceará, líder de facção que ordenava ataques e mortes de policiais

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A Justiça do Ceará condenou 13 membros de uma facção criminosa acusados por uma série de crimes, como tráfico de drogas e ataques em via pública.

Dentre os sentenciados está Wesley Maciel Gomes, conhecido pelas autoridades policiais como ‘Bin Laden’. Wesley é apontado como um dos chefes de uma facção criminosa de origem paulista e tido como uma pessoa com características de ‘psicopatia’, que agia a ‘sangue-frio’. Na ficha, ele carrega a acusação pela morte de um detento que foi queimado vivo e também ordens de assassinatos de policiais.

O homem foi condenado a 35 anos e nove meses de prisão, por liderar e integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Recebeu o apelido já na prisão federal, devido a uma tatuagem. Conforme documentos obtidos pela reportagem, ‘Bin Laden’ praticou graves infrações penais mesmo quando já estava detido em um presídio.

“Para a consecução de seus objetivos criminosos, Bin Laden contava com uma vasta gama de parceiros, criminosos que atuavam como gerentes das “bocas” de tráfico, como “correrias”, como laranjas que forneciam suas contas bancárias para a movimentação do dinheiro escuso, além de executores de outras ações criminosas, tais como ameaças e roubo de veículos, que garantiam a “tranquilidade” e o angariamento de fundos para os negócios ilícitos do denunciado. Bin Laden também se utilizou de cooperados para a combinação de ataques a ônibus e a delegacias de polícia, inclusive com a possibilidade de morte de policiais”, aponta trecho da denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE).

Por meio de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, as autoridades constataram que Wesley Maciel ocupava posto de “Geral do Sistema do Estado do Ceará”, responsável pelo controle e disciplina dos membros da facção que se encontram presos, “função respeitada e temida frente aos demais”. A defesa de ‘Bin Laden’ afirma que as acusações são falsas. Ele nega ter traficado, e se reconhece como assaltante “porque era viciado em drogas”.

Fonte: Diário do Nordeste

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