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Produção de petróleo da Petrobras deve crescer em 2025, aponta CEO

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A produção de petróleo da Petrobras está projetada para crescer em 2025 com a entrada em operação de novas plataformas ainda neste ano, disse a presidente da empresa, Magda Chambriard, durante um evento no Rio de Janeiro nesta terça-feira (29). Ela destacou as capacidades dos FPSOs Almirante Tamandaré (225 mil barris/dia) no campo de Búzios, Duque de Caxias (180 mil barris/dia) em Mero e Maria Quitéria (100 mil barris/dia) em Jubarte como fatores impulsionadores para a produção da Petrobras em 2025.

Essas três unidades podem alcançar um pico de produção de 500 mil barris/dia até 2026. “Quando a gente coloca algo capaz de produzir 500 mil, estamos mitigando o declínio natural dos campos e entrando em ‘ramp up’”, disse Chambriard a jornalistas após o evento.

Por outro lado, a Petrobras enfrenta o declínio natural de outros campos, o que dificulta projeções de aumento líquido na produção de petróleo. “Com certeza, vamos aumentar a produção, mas não sabemos quanto. Estamos aqui para isso (aumentar a produção)”, acrescentou Chambriard.

De acordo com o plano de negócios divulgado no final do ano passado, que deve ser atualizado no final de novembro, a produção em 2025 ficaria praticamente estável em relação a 2024. A Petrobras projetou 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) de petróleo e gás natural em 2024, com variação de 4% para cima ou para baixo. O centro dessa meta representaria estabilidade em relação ao volume produzido em 2023, de 2,78 milhões de boed. Já a produção de petróleo é estimada em 2,2 milhões de barris/dia em 2024, mesmo nível esperado para 2025.

A estatal divulgou que sua produção de petróleo no Brasil caiu 8,2% entre julho e setembro em comparação ao mesmo período do ano passado, devido a paradas para manutenção e ao declínio em campos maduros. A produção média foi de 2,13 milhões de barris/dia no país no terceiro trimestre. Chambriard atribuiu essa redução principalmente ao declínio dos campos maduros.

Durante o mesmo evento, a diretora de Exploração e Produção, Sylvia dos Anjos, destacou que a queda média provocada pelas paradas programadas chegou a 144 mil barris por dia.

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