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Primeira fábrica de cadáveres realísticos para simulações clínicas é inaugurada no Brasil

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A primeira fábrica nacional de desenvolvimento e modelagem de cadáveres realísticos acaba de chegar no Brasil por meio da Csanmek, uma empresa especializada em metodologias ativas para a área da saúde. Situada em São Paulo, o empreendimento trabalha na construção dos materiais voltados a treinamentos cirúrgicos para ampliar a formação profissional de médicos.

Em entrevista ao jornalista Farias Jr., da rádio CBN Cariri, o CEO e fundador da Csanmek, Cláudio Santana, explica que a empresa surgiu há oito anos, com o intuito de trazer novas tecnologias no ramo da saúde para o Brasil, gerando autonomia para que o País não dependesse do lançamentos de recursos tecnológicos de organizações estrangeiras.

“Toda vez que eles lançavam novos equipamentos lá fora e ele chegava ao Brasil, quando nós íamos avaliar, já eram tecnologias que estavam obsoletas em sua origem. Então sempre estávamos em segundo plano, começamos a desenvolver soluções tecnológicas para proporcionar ao brasileiro a possibilidade de estudar e aprender com o que tivesse de melhor no mundo, especialmente em termos de qualidade de ensino”, afirma Cláudio.

Além do torso cirúrgico e modelo de corpo inteiro masculino e feminino, a empresa desenvolve produtos como mesas anatômicas, sistema de planejamento cirúrgico avançado 3D e conteúdos de realidade virtual. O CEO da Csanmek destaca ainda que um fator importante na inovação trazida pela nova fábrica é “a mitigação ou diminuição de cadáveres humanos ou de animais nos cursos de medicina”.

Nos cadáveres realísticos, é possível ter o contato com os músculos, nervos, veias, artérias e com a pele feitos de forma sintética e o mais similar possível com o corpo humano real. “Isso tudo garante que o aluno tenha melhor experiência para lidar com o corpo humano vivo, o que é um diferencial espetacular”, pontua o empresário.

A principal função do recurso é simular situações clínicas nas aulas do curso de Medicina. Desta forma, é possível observar como um humano poderá reagir ao realizar determinados procedimentos e assim evitar erros médicos durante o exercício da função. “Antes de errar em um ser humano, ele erra em um sintético e, no sintético, ele pode errar inúmeras vezes até refinar a sua prática”, disse.

Fonte: OPovo

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