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Preso Andres Carrillo, outro médico acusado por estupros de vulnerável

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Policiais civis da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima prenderam, nesta segunda-feira, o médico anestesista colombiano Andres Eduardo Onate Carrillo, acusado de estupro de vulnerável e produção e armazenamento de cenas de abuso infantojuvenil.

Esse é o segundo caso, em menos de um ano, de prisão de um anestesista acusado de estupro: em julho do ano passado o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante ao abusar de uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

De acordo com a Polícia Civil, o médico colombiano é suspeito de estuprar pacientes anestesiadas durante procedimentos cirúrgicos em hospitais das redes pública e particular, além de filmar o ato e colecionar as filmagens, armazenando mais de 20 mil arquivos com imagens de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes.

O delegado Luiz Henrique Marques, titular da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima, disse que as imagens impactaram até mesmo os próprios policiais: “Podia ser visto bebê de colo com menos de um ano sendo violentado sexualmente, com conjunção carnal, sendo obrigado a praticar sexo com adultos, algo que chamou a atenção até dos policiais mais experientes aqui da delegacia”.

Segundo o advogado criminalista Caio Padilha, apenas pelo crime de estupro o acusado pode pegar até 15 anos de prisão: “Praticar ato libidinoso com uma pessoa que por qualquer motivo não pode oferecer resistência nem manifestar sua livre vontade é crime de estupro de vulnerável que tem pena de reclusão de 8 a 15 anos previsto no nosso Código Penal”.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações tiveram início em dezembro de 2022 a partir do compartilhamento de informações pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal.

Andres Carrilo foi preso em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. No local, os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão.

A partir de agora, a polícia vai analisar os materiais apreendidos com o suspeito e levantar todas as unidades nas quais o médico trabalha, em busca de novas possíveis vítimas.

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