Tecnologia

“Perguntas de segurança não são tão seguras”, afirma Google

 

Uma pesquisa realizada pela equipe de segurança do Google aponta que as questões de segurança não são tão seguras quanto se pode imaginar. As perguntas, que tem como objetivo adicionar mais uma camada de segurança, podem acabar complicando a vida do usuário.

Published

on

 

Uma pesquisa realizada pela equipe de segurança do Google aponta que as questões de segurança não são tão seguras quanto se pode imaginar. As perguntas, que tem como objetivo adicionar mais uma camada de segurança, podem acabar complicando a vida do usuário.

 

Durante o estudo, a equipe afirma que estudou centenas de milhões de questões segurança de usuários que tentaram recuperar suas contas e concluiu: “As perguntas secretas não são nem seguras nem confiáveis o suficiente para serem usadas como um mecanismo de recuperação de conta”. De acordo com o Google, as respostas são muito fáceis de lembrar (e, portanto, de adivinhar) ou muito difíceis de lembrar. Não parece haver um meio termo.

A pergunta mais comum encontrada pelos pesquisadores foi “Em que cidade você nasceu?”Com 10 palpites, a chance de acerto foi de 6,9%. Em um país com poucas grandes cidades, pode ser mais fácil ainda adivinhar. Outras perguntas, como ‘Qual a sua comida favorita?’, podem parecer mais difíceis de acertar, mas não são: quase 20% dos usuários americanos respondem ‘pizza’ para essa questão.

Pela lógica, se uma pergunta é fácil de adivinhar, o próximo passo é adicionar questões mais pessoais para manter a segurança do usuário. Mas as chances de o usuário também lembrar as respostas diminui. 40% das pessoas entrevistadas afirmaram que não se lembram das respostas dadas às perguntas no momento do cadastro da conta.

Os pesquisadores do Google sugerem que os sites usem outros métodos, como o envio de códigos por SMS para validar a ação e a adição de e-mails secundários para envio de uma página de redefinição de senha e utilizar as perguntas somente quando os outros métodos falharem.

 

Fonte: Uol Notícias

EM ALTA

Sair da versão mobile