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Número 1 do PCC e cúmplice é morto em Aquiraz

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Os criminosos eram considerados foragidos da Justiça de São Paulo. Os corpos foram encontrados pela Polícia após denúncia de moradores.

As principais vozes da facção criminosa PCC ( Primeiro Comando da Capital) fora dos presídios, de acordo com a Polícia Civil de São Paulo, Rogério Jeremias de Simone, conhecido como Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Sousa, chamado de Paca, foram mortos a tiros em suposta emboscada em Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza.

Segundo o Ministério Público, Gegê do Mangue era, atualmente, o número um na escala da chefia do PCC, e Paca era outro líder da facção. Moradores relatam que um helicóptero teria efetuado voos em baixa altitude e os ocupantes efetuaram os disparos. O fato ocorreu na última quinta-feira, 15.

Os corpos foram encontrados perto da Lagoa da Encantada, por um jovem que colhia frutas. O local é de mata fechada, sem acesso via estrada. O homem chamou a Polícia, que iniciou o trabalho de perícia.

A Polícia e o Ministério Público trabalham com a hipótese de que eles foram vítimas de uma emboscada de organização criminosa rival. A suspeita é que os dois estavam atuando pelo PCC no Paraguai e na Bolívia, coordenando importação e exportação de armas e drogas para o Brasil.

Duas hipóteses estão sendo consideradas para o caso. A primeira, apontada por integrantes do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado ( Gaeco) do MP de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, é que a morte de Gegê tenha ocorrido em represália ao assassinato de Edilson Borges Nogueira, O Biroska, que aconteceu em 5 de dezembro na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. Ele possuía funções na Sintonia Final, cúpula da facção, e foi morto a golpes de estilete. Outra possibilidade é que, na rua, Gegê estava ganhando mais poder do que os líderes presos do PCC desejavam.

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