Regional

Novo secretário da Saúde se apresenta como militante sanitarista e defensor do SUS

Published

on

Nomeado há cerca de 15 dias, o novo secretária da Saúde Ceará, Carlos Hilton, se apresenta como “militante sanitarista” e destaca a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Na primeira coletiva de imprensa à frente da pasta, realizada na manhã desta sexta-feira, 19, o odontólogo diz que a gestão trabalha com as lições aprendidas na Covid-19 para evitar uma tragédia em relação à Monkeypox.

Carlos, que já atuava como secretário-executivo da pasta, substituiu o médico Marcos Gadelha, que foi titular da secretaria por quase um ano.

“Participei de todo o processo da reforma sanitária no Estado do Ceará, começando lá pela minha cidade de Sobral. Estamos sempre com essa possibilidade, que eu chamo de recrutamento. O SUS precisa dessa nossa disposição. Não podemos nos assustar com os indicadores, o processo é irreversível no sentido do seu envolvimento enquanto membro desse grupo social, que é aquela pessoa que vive para o SUS e trabalha para o SUS”, comentou, sobre o desafio em liderar a Saúde em meio à emergência da Monkeypox.

O titular é mestre em Gestão e Modernização Pública pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) e graduado em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

“Surgiu esse espaço. Logicamente, fazemos toda a referência ao trabalho então realizado pelo secretário Marcos, mas com a responsabilidade, convicção e sério compromisso, arregaçamos as mangas. Temos uma equipe de servidores maravilhosa em todo o Estado, temos um compartilhamento com os municípios cearenses nesse processo de envolvimento, de divisão de responsabilidades e temos toda uma vontade social para que a gente possa amortecer as dificuldades”, afirmou.

O Ceará chegou a 29 casos e mais de 350 notificações de Monkeypox, conforme atualização dessa sexta. Durante a coletiva, 10 ações de monitoramento e controle foram anunciadas. Dentre elas, a publicação do Plano de Contingência e a criação de um Comitê de Operações Especiais (COE).

“Essa época do ano tem a sua sensibilidade principalmente por conta desse cenário de uma transição epidemiológica para outra. Estamos trabalhando com as lições aprendidas na tragédia da Covid-19, estamos trabalhando toda uma inteligência para evitarmos as tragédias de Monkeypox”, acrescentou.

 

Fonte: O Povo

EM ALTA

Sair da versão mobile