Ceará
Nasa desenvolve projeto em parceria com escola de Barbalha, no Ceará
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Uma escola pública de Barbalha, a 575 quilômetros de Fortaleza, é atualmente a única do Nordeste parceira da Nasa (National Aeronautics and Space Administration).


Foto: Divulgação
Uma escola pública de Barbalha, a 575 quilômetros de Fortaleza, é atualmente a única do Nordeste parceira da Nasa (National Aeronautics and Space Administration).
Uma turma de 25 alunos da Escola Senador Martiniano de Alencar participa do projeto “Earth KAM” que tem o objetivo de incentivar a educação astronômica e enriquecer informações com dados geográficos. Ao todo, cinco escolas do Brasil fazem parte da iniciativa com a agência espacial americana.
Segundo o coordenador do projeto, professor Andrevaldo Pereira Tavares, a ideia do projeto surgiu para atender a Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. “Depois, foi descoberto que a Nasa tinha um projeto que englobava imagens para trazer o sensoriamento remoto para escolas mundiais. A escola resolveu preparar um projeto de pesquisa que unia as disciplinas de ciências da natureza com foco na biodiversidade da Chapada do Araripe. Expomos o projeto, e a Nasa aceitou”, afirma.
A parceria começou no mês de fevereiro. A Nasa envia imagens produzidas por satélite a partir de uma câmera instalada um das janelas da Estação Espacial Internacional para a Terra. Ao todo, serão encaminhadas 1250 fotos da agência para análise dos estudantes do projeto e 750 delas serão feitas no Cariri.
Com os estudos das primeiras imagens enviadas pela agência, os estudantes de Barbalha já observaram o desmatamento em algumas áreas da Chapada do Araripe. “No período do São João, ocorrem muitas fogueiras. A questão dos agricultores que acabam fazendo pastos para os animais e destroem plantas típicas da região”, conta o estudante Christian Gonçalves.
Para os registros serem feitos, os alunos escolhem os pontos que devem ser fotografados pelo satélite. Em seguida, a agência envia as imagens para interpretação dos estudantes. Segundo a estudante Geovana Bianca Gusmão, em muitas imagens, as nuvens prejudicam a análise. “A gente tem que falar onde tem montanhas, rios, vegetação.”
O grupo se encontra pelo menos uma vez por semana. O projeto com a Nasa deve ser concluído em quatro meses, quando os estudantes enviarão as análises das imagens. Para o professor, o projeto já deixou um legado entre os estudantes, o maior interesse pela astronomia e as questões ambientais. “Os nossos governantes devem utilizar essas informações nas secretarias para que eles possam investir em infraestrutura para as questões ambientais e populacionais. Aqui, agora em Barbalha, nós vamos ter equipes, pessoas capacitadas pela própria Nasa para a trabalhar a interpretação de imagens geográficas.”
Fonte: G1
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