Brasil
Mulheres diminuem desigualdade de renda, mas seguem com salários menores
Apesar de terem passado a ocupar mais espaços no mercado de trabalho, as mulheres continuam com uma renda inferior ao dos homens. Entre as pessoas do sexo feminino, houve uma alta na renda de 12% de 2000 a 2010 frente a um crescimento de 7,9% entre os homens.

Apesar de terem passado a ocupar mais espaços no mercado de trabalho, as mulheres continuam com uma renda inferior ao dos homens. Entre as pessoas do sexo feminino, houve uma alta na renda de 12% de 2000 a 2010 frente a um crescimento de 7,9% entre os homens.
Embora tenha reduzido as diferenças na comparação com os dois sexos, as brasileiras recebiam, em média, R$ 1.074, o que equivale a 67,7% do rendimento de R$ 1.587 entre os homens. Os dados são de pesquisa divulgada nesta sexta-feira (31/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em quase todas as capitais houve redução na desigualdade das rendas. As únicas exceções são Porto Velho (RR) e João Pessoa (PB). Quase todas as outras capitais apresentaram redução na desigualdade de renda. O fator racial também implica em disparidades. O rendimento das mulheres pretas ou pardas (R$ 727), por exemplo, correspondia a 35% da renda dos homens brancos (R$ 2.986).
As moradoras de áreas rurais tinham uma renda média de R$ 480, ainda inferior ao salário mínimo vigente, de R$ 510. A desigualdade de rendimentos por sexo é mais evidente em meio aos 20% mais pobres (45,3%). Nesse perfil, a maior desigualdade de rendimentos entre os sexos ocorre no Norte , com 40,9% de diferença, e a menor, no Sul (71,9%).
Menos filhos e mais chefes de família
O estudo mostra que o índice de mulheres com pelo menos um filho caiu em todas as idades, inclusive entre as mulheres mais jovens. Entre as que tinham entre 15 e 19 anos, a taxa caiu de 14,8% em 2000 para 11,8% em 2010. Da mesma forma, na faixa das brasileiras de 20 a 24 anos, o índice de filhos reduziu de 47,3% para 39,3% no período. De 25 a 29 houve queda de 69,2% para 60,1% e dos 10 a 34, de 81,9% para 76%. Os índices são maiores nas áreas rurais se comparados às urbanas.
Aliada a essa tendência, aumentou o número de domicílios particulares permanentes em que a mulher é apontada como a responsável da casa. De 44,8 milhões de domicílios analisados em 2000, 24,9% eram de responsabilidade feminina. Já dos 57,3 milhões observados em 2010, o índice em que a mulher é quem ˜manda”na casa subiu para 38,7%.
No mesmo período, a taxa de pessoas do sexo femino procurando emprego ou empregadas cresceu de 50,1% para 54,6%, enquanto a dos homens caiu de 79,6 para 75,7%. A faixa etária que puxou o crescimento entre as mulheres foi a de 50 e 59 anos, que passou de 39% para 50,2%.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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