Iguatu

Militantes políticos trocam acusações de ameaça e caso termina na delegacia

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No Bairro Veneza na cidade de Iguatu militantes de grupos políticos do município trocaram acusações de ameaças na noite desta terça-feira, 20, e o caso terminou na delegacia. A delegacia local apura a suposta denuncia de envolvimento de policiais militares que apaisanas fazendo o trabalho de segurança de um dos grupos políticos.

A reportagem teve acesso a parte dos dos termos de declarações dos envolvidos junto a Delegacia Regional de Polícia Civil de Iguatu, que passa a investigar o eventual crime.

O caso envolveu representantes das coligações do Iguatu é do Bem e Por Amor a Iguatu, que tem a frente os candidatos Ednaldo Lavor (PSD) e Agenor Neto (MDB) respectivamente.

Um dos envolvidos, Vinicius Silva, jornalista, e que trabalha para a coligação de Ednaldo Lavor (PSD) afirmou em depoimento à Polícia que recebeu a denúncia de compra e venda de votos por parte da coligação adversária no bairro.

No local, ele na tentativa de registrar flagrante do suposto crime eleitoral junto com duas pessoas depôs que teve seu carro interceptado por três homens em outro veículo e outro suspeito em uma motocicleta. O grupo que ele aponta como segurança do candidato Agenor Neto (MDB), teria sacado armas de fogo em sua direção e de seus amigos e tentado impedir a gravação de vídeo que ele fazia no momento. Vinicius afirma também ter passado por tortura psicológica junto com seus amigos de trabalho.

Amanda Tifani militante do candidato Agenor Neto (MDB) afirma que somente fazia na comunidade o trabalho de panfletagem da coligação que trabalha. Ele declarou em depoimento que se sentiu ameaçada por Vinicius que segundo ela a perseguia quando segundo ela foi protegida pelos policiais apaisana.

Uma equipe de serviço da Polícia Militar que passava no local interviu no desentendimento e conduziu todos para a delegacia. Nenhuma arma de fogo foi apreendida, Vinicius aponta em depoimento que os revólveres tenham sido levados pelo ocupante da moto e que fugiu do local.

Os policiais militares apaisanas foram identificados pela reportagem. O cabo da PM José Adalberto, Soldado Alfredo Bezerra e o Tenente Marcelo Barbosa prestaram esclarecimentos na delegacia também.

A reportagem foi informada pelo delegado regional Marcos Sandro que os policiais estavam a passeio em Iguatu flagraram a situação e saíram em defesa da jovem que afirmou ser vítima de perseguição e desconsideraram realizar o trabalho de segurança para coligação.

A reportagem esteve em contato com a coligação “Por Amor a Iguatu” que por meio de nota disse ser caluniosa as denúncias feitas pelo jornalista.

Ninguém ficou preso. A delegacia deve ouvir mais pessoas e remeter o fato ao Ministério Público, que deve configurar ou não, crime eleitoral.

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