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Médicos do RJ operam paciente com doença raríssima, registrada menos de 200 vezes no mundo

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Um caso raro de divertículo gigante do cólon atendido pelo Hospital Municipal Salgado Filho, no Rio de Janeiro, foi apresentado por pesquisadores brasileiros no 17º Congresso Europeu Colorretal, no último mês de dezembro, em St. Gallen, na Suíça. A doença foi catalogada pela literatura médica menos de 200 vezes no mundo desde que foi descoberta, há 78 anos. O paciente, um homem de 62 anos, foi operado e está plenamente recuperado.

“O fato de o estudo ter sido publicado nesse congresso, muito restrito e respeitado, é o maior sinal da importância que ele tem”, disse o cirurgião Alexandre Fiuza, um dos autores do trabalho, em reportagem sobre o assunto publicada no site da Prefeitura do Rio.

A formação encontrada tinha 13 cm x 12 cm x 10 cm, quando, em média, esse tipo de inflamação tem entre 4 cm e 9 cm de diâmetro.

De acordo com Alexandre, o paciente chegou ao hospital pela porta da emergência, se queixando de dores abdominais e perda de peso há pelo menos dois meses. O exame clínico indicou a presença de uma massa flácida, palpável e dolorosa no flanco esquerdo do abdômen do homem. O tamanho da inflamação foi detectado por uma tomografia computadorizada.

“Nunca tínhamos ouvido falar em divertículo gigante. Pesquisamos e vimos que os casos eram raríssimos. Foi uma surpresa muito grande, que começou com um paciente com queixa de dor na barriga”, comentou Leonardo Fiuza, que participa do programa de Residência Médica da Secretaria Municipal da Saúde.

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