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Manutenção do emprego e valorização do salário mínimo marcam Dia do Trabalho, diz Pimentel

Em pronunciamento, o senador relembrou as lutas dos trabalhadores nas décadas de 80 e 90

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Em pronunciamento, o senador relembrou as lutas dos trabalhadores nas décadas de 80 e 90

As políticas adotadas pelo governo que garantiram o crescimento econômico do Brasil, aliado à valorização do salário mínimo e à criação de novos empregos formais foram tema de pronunciamento do líder do governo no Congresso Nacional, senador José Pimentel (PT/CE), nesta segunda-feira (29/4). Para marcar do Dia do Trabalho, comemorado na próxima quarta-feira, Pimentel destacou os avanços alcançados nos últimos dez anos que beneficiaram os trabalhadores.

 O senador afirmou que nas décadas de 1980 e 1990 lutou ao lado de outros líderes sindicais para que o salário mínimo fosse de 100 dólares, proposta considerada inadequada a um país que lutava contra a inflação. “Hoje temos um salário mínimo equivalente a 350 dólares, resultado de uma política de valorização, implementada pelo governo Lula e mantida pela presidenta Dilma Rousseff. E não discutimos mais reposição da inflação e, sim, os ganhos reais e a participação nos lucros”, ressaltou.

Pimentel relembrou também a preocupação com a estabilidade, que marcou as décadas de 80 e 90, para comparar com a situação de pleno emprego vivida atualmente pelo Brasil. Entre 2003 e os primeiros meses de 2013, disse o senador, mais de 19 milhões de novos empregos foram criados em todo o país. O líder citou dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), indicando que nenhuma nação do mundo reduziu tanto a sua taxa de desemprego como o Brasil, de 2008 a 2012.

No início da crise econômica mundial, em 2008, o Brasil tinha 7,9% da população ativa sem emprego e, em 2012, chegou a 5,5%. Enquanto isso, a Espanha apresentou taxa de 25% de desemprego, em 2012, seguida de Portugal (15,7%), Itália (10,6%) e França (10,2%).

O líder governista alertou que para manter o cenário positivo construído nos últimos anos, o país precisa manter e ampliar algumas políticas. Pimentel citou como exemplo as alterações feitas no Programa Nacional de acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), para garantir maior qualificação da mão-de-obra. O fortalecimento das micro e pequenas empresas também foi defendido pelo senador, já que o setor foi responsável pela criação de mais de 60% dos novos empregos no país, em 2012. 

O senador lembrou ainda que neste primeiro de maio comemoram-se os 70 anos de vigência da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Pimentel afirmou que a legislação garantiu proteção aos trabalhadores, destacando a importância das inovações introduzidas nessa legislação, ao longo dos anos, para garantir as adequações necessárias com a formação de um novo mercado de trabalho.

Franzé Ribeiro

Coordenador de Comunicação do Senador José Pimentel

(61) 3303-6390 / 9302-2638

E Simone Telles

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