Iguatu

Cresce demanda por serviços na área de segurança privada em Iguatu

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Iguatu. O crescimento de demanda por serviços na área de segurança é crescente não apenas nos grandes centros urbanos. A violência se espalha nas médias e pequenas cidades do Interior e chega até mesmo na zona rural. Quem investiu no setor está registrando bom faturamento. Os equipamentos mais procurados são cerca elétrica e sistema de câmeras, com monitoramento à distância via Internet.

Há duas décadas ainda era comum ver famílias sentadas nas calçadas, à noite, conversando com parentes e vizinhos, à espera do vento Aracati, para amenizar o calor; portas das casas abertas sem muita preocupação com segurança, janelas sem grades e casas sem muros altos. Nesta segunda década do século XXI a realidade mudou. São crescentes os casos de assaltos, roubos e furtos em lojas e unidades residenciais.

Esse cenário de insegurança favoreceu as empresas e os técnicos autônomos. Nesta cidade, na região Centro-Sul do Ceará, a empresa Proseg Segurança apostou, há dois anos, no segmento e vem obtendo bom faturamento. “Hoje, somos referência na região, a demanda é crescente, os pedidos são diários para instalação dos equipamentos”, afirma a empresária Priscila de Melo Bastos Lavor.

A empresa comercializa câmeras, cerca elétrica, alarmes, sensores, circuito fechado, porões automáticos, vídeo para porteiro eletrônico. “Cercas elétricas e câmeras são os itens mais vendidos”, confirma Priscila Lavor. Em decorrência da elevada procura por serviços na área de segurança, os pedidos são atendidos em prazo médio de 15 dias.

O preço dos produtos é variado. Um sensor custa R$ 70,00; uma central de monitoramento, R$ 350,00. O metro linear da cerca elétrica com seis fios é vendido por R$ 9,80. Um kit com quatro câmeras custa R$ 1.500,00. Os equipamentos são instalados em residências, lojas e instituições públicas. Para os particulares, o pagamento é parcelado em até quatro vezes. A expansão dos centros urbanos, a construção de casas em novos bairros impulsionaram, ao lado da violência, a demanda por produtos e serviços de segurança. Nesta cidade, existem três lojas do segmento e uma dezena de técnicos autônomos que fazem instalação dos equipamentos.

Crescimento

A loja Proseg Segurança surgiu há quase dois anos, por iniciativa do empresário, Luís Flávio Lavor. Ele começou com instalação de cerca elétrica e depois passou a vender equipamentos. Daí o negócio se expandiu.

“O espaço da casa ficou pequeno e não permitia atendimento adequado aos clientes e estoque dos produtos”, lembrou Priscila Lavor. Em janeiro de 2013 foi instalada a empresa.

Curiosamente, a maioria dos atendimentos é feita por telefone. A empresa conta com dois funcionários, que são instaladores dos equipamentos. Segundo informou o proprietário, o faturamento em dois anos aumentou quatro vezes.

“As pessoas não medem esforços na hora de prezar por sua própria segurança e de sua família”, comenta o consultor empresarial, João Farias. “Os valores dos equipamentos ficaram mais acessíveis, pesando menos no bolso do consumidor”. Esse é outro fator que contribui para que os produtos ficassem cada vez mais procurados.

Fonte: Diário do Nordeste

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