Automobilismo

Honda reedita parceria histórica com a McLaren e voltará à F-1 em 2015

[caption id="attachment_3160" align="alignleft" width="620"]Parceria McLaren-Honda deu três títulos ao brasileiro Ayrton Senna (Foto: Agência Getty Images)Parceria McLaren-Honda deu três títulos ao brasileiro Ayrton Senna (Foto: Agência Getty Images)[/caption]Equipe e montadora anunciam contrato longo e falam em ‘manter legado’. Com Senna e Prost, aliança faturou todos os títulos entre 1988 e 1991

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Parceria McLaren-Honda deu três títulos ao brasileiro Ayrton Senna (Foto: Agência Getty Images)

Equipe e montadora anunciam contrato longo e falam em ‘manter legado’. Com Senna e Prost, aliança faturou todos os títulos entre 1988 e 1991

Uma das parcerias mais vencedoras da história da Fórmula 1 já tem data para ser reatada. McLaren e Honda, que entre 1988 e 1991 conquistaram quatro títulos mundiais de pilotos – três de Ayrton Senna e um de Alain Prost – e quatro de construtores, voltarão a trabalhar juntas a partir de 2015. O anúncio foi feito nesta quinta-feira em Tóquio pelo presidente da montadora, Takanobu Ito, e pelo diretor esportivo do time britânico, Marin Whitmarsh. Sem divulgar o tempo de contrato, os dirigentes informaram que se trata de um acordo de “múltiplos anos”.

– Os nomes de McLaren e Honda são sinônimo de sucesso na Fórmula 1, e, para todos os que trabalham nestas empresas, o peso de nossas realizações conjuntas no passado está presente de forma intensa sobre os nossos ombros. Compartilhamos a ambição e a determinação e queremos mais uma vez tornar a McLaren-Honda uma fórmula de sucesso. Juntos, temos um grande legado, e estamos totalmente empenhados em mantê-lo – afirmou Whitmarsh, que foi a Tóquio especialmente para o anúncio.

Mudança no regulamento motivou retorno

A partir de 2014, os propulsores da categoria passarão dos atuais V8 de 2.4 litros para os V6 turbo de 1.6 litros, menos agressivos ao meio ambiente. Desde 1995, a McLaren conta com motores Mercedes, com quem tem contrato até o fim de 2014. Em 18 anos com a fabricante alemã, o time conquistou 78 vitórias, mas somente três títulos de pilotos (dois com Mika Hakkinen e um com Lewis Hamilton) e apenas um de equipes. Apesar de o contrato atual entre a equipe e a montadora alemã possibilitar a renovação, a separação é inevitável, uma vez que a Mercedes – que também fornece à Force India – está fazendo investimentos altos em seu time próprio, que já marcou duas poles neste ano, e não pretende ter um time de seu porte como cliente.

O presidente da Honda reforçou que a nova proposta do regulamento técnico, mais voltado para a questão da sustentabilidade, foi um dos principais atrativos para que o retorno da montadora à categoria fosse viabilizado. Agradecendo ao presidente da FIA, Jean Todt, que é um dos grandes responsáveis por fazer a Fórmula 1 buscar medidas que deixem a categoria menos poluente e que contribuam com o desenvolvimento dos carros de rua, Takanobu Ito “poetizou” ao falar sobre o novo desafio da empresa.

– Desde a sua criação, a Honda é uma empresa que cresce, assumindo desafios em corridas. O novo regulamento da F-1, com o foco ambiental significativo, vai inspirar ainda mais o desenvolvimento e o avanço de nossas próprias tecnologias, e isso é fundamental para a nossa participação na categoria. O slogan corporativo da Honda é “o poder dos sonhos”. Ele representa o nosso forte desejo de perseguir e realizar nossos sonhos, junto aos nossos clientes e fãs – disse o comandante da montadora.

Fonte: Globo Esporte

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