Regional

Hemoce apóia campanha “Doe de coração”

Published

on

No Brasil, 33.199 pessoas aguardam na fila de espera para realização de transplante, deste total, 1.091 são de pacientes no Ceará, segundo levantamento de junho deste ano da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). Para apoiar esta causa, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce) vai apoiar a 14ª edição do Movimento Doe de Coração, promovido pela Fundação Edson Queiroz e reconhecida pela ABTO por incentivar a doação voluntária.

A campanha acontece tradicionalmente durante todo o mês de setembro e tem o objetivo de sensibilizar a sociedade por meio de veiculação de campanha publicitária em jornal, TV aberta e fechada, além de distribuição de cartilhas, cartazes e camisetas e do envolvimento de todos os funcionários das empresas do Grupo Edson Queiroz.

Como principal diferencial da edição deste ano, o Doe de Coração conta com a colaboração do artista visual Narcélio Grud, que trabalha com diversas linguagens como o grafite e a escultura. Ele reestilizou o coração da marca da campanha e está à frente de intervenções interativas em locais públicos, como praças e parques de Fortaleza, com o objetivo de despertar ainda mais na sociedade o interesse sobre o tema (confira programação abaixo). A interatividade também se fará presente em vídeos disponibilizados nas mídias sociais das empresas do grupo. A campanha de televisão também teve modificações, uma vez que os personagens são pessoas reais, pacientes que foram beneficiados com a doação. Os vídeos são veiculados nas TVs Verdes Mares, Diário e Unifor. Uma das principais marcas registradas da Doe de Coração foi fortalecida, com a realização de mais ações em hospitais, clínicas, empresas do GEC e demais entidades parceiras, tais como o Hemoce.

“Todas as campanhas para doação de órgãos são muito importantes para que as pessoas percebam o quanto podem fazer pelo outro, inclusive, desconhecidos. Mais ainda quando se destaca a doação de medula óssea, um transplante em que o Ceará é referência nacional, por meio do Hemoce em parceria com o Hospital Walter Cantídio. Além disso, a ‘Doe de coração’ tem duas particularidades: primeiro a sua continuidade, que promove a renovação da discussão sobre a doação todos os anos; em segundo lugar, a capilaridade que a Fundação Edson Queiroz e o Sistema Verdes Mares têm, impactando em diversos segmentos da sociedade”.

Para o Chanceler Airton Queiroz, o mês de setembro é especial porque todos os esforços da Fundação Edson Queiroz estão voltados para sensibilizar a sociedade para doação de órgãos e tecidos. “O estado tem se mantido em destaque no que se refere ao número de doações efetivas. Somente no primeiro trimestre desse ano, o Ceará superou as expectativas de doações, alcançando a marca de 19,8 por milhão da população. De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 987 transplantes. Somos ainda o 2º lugar em transplante de fígado e o 3º lugar em transplantes de pulmão no Brasil”, declara o chanceler.

Salvos pela doação

José Crisóstomo Chagas, 65, descobriu que tinha deficiência de medula óssea aos 63 anos. O mecânico e sanfoneiro traçou longa caminhada de seis meses, até ser diagnosticado com mielofibrose eugênica – alteração na medula óssea que afeta a produção das células sanguíneas.

Sem perder o humor e a fé cristã, José passou por série de exames antes de encontrar um doador. “O médico me perguntou se eu tinha irmãos. Por sorte, tenho seis”, conta José, emocionado. “Minha filha comunicou a todos os meus irmãos que eu estava doente e que precisaria de doação de medula. Todos foram ao Hemoce para fazer o teste. Quando o resultado chegou, dois dos meus seis irmãos eram 100% compatíveis comigo”.

Dos dois irmãos de Crisóstomo, José Jarismar de Lima foi seu doador. “Pelo fato de ele ser mais novo e ser homem, o médico explicou que seria mais fácil da medula se adaptar ao meu organismo”, explica. “Com seis dias de internado recebi a medula de meu irmão. Hoje estou com um ano e um mês transplantado e tem sido só alegria. Posso levar uma vida normal, sem restrições”, relata José.

Uma vez feito o transplante de medula óssea, não havendo rejeição, é definitivo. Não existe necessidade de refazer o transplante. A reabilitação para o transplantado de medula óssea varia de 2 a 4 anos. Para o doador, bastam 24 horas para que a medula se regenere e ele possa voltar para sua vida normalmente.

Programação

24/09 – Av. Beira Mar – 16h às 18h

25/09 – Instituto Dr. José Frota – 15h

26/09 – Unifor – 8h às 11h e 18h às 21h

27/09 (Dia Mundial da Doação de Órgãos) – Praça do Ferreira – 8h às 18h

28/09 – HEMOCE – 8h

*Com informações da Fundação Edson Queiroz.

EM ALTA

Sair da versão mobile