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Governo manobra para ter maioria na CPMI do golpe

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O governo fez uma manobra para ter maioria na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Ataques Golpistas, cujo requerimento foi lido ontem pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-SP), saiu do bloco liderado pelo MDB e migrou para o formado por PT, PSD e PDT, que, com isso, ganhou mais uma das 16 cadeiras da comissão. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), não gostou. Ele quer que, a exemplo do que acontece na Comissão Mista de Orçamento, a composição seja definida pelas bancadas partidárias, não por blocos.

Lido o requerimento, os partidos (ou blocos) precisam agora indicar os integrantes da CPMI. Para Pacheco, a comissão poderá começar seus trabalhos já na próxima semana. Ele também disse que vai atuar para “evitar tumultos” nos depoimentos. (Poder360)Pelo menos um nome na CPMI já estaria definido, conta Guilherme Amado: a senadora Eliziane Gama (PSD-MA). O partido, que terá três vagas no colegiado, quer evitar que se repita o que aconteceu na CPMI da Pandemia, instalada sem mulheres entre os integrantes titulares.

Vera Magalhães: “A bagunça e a tentativa de criar uma realidade paralela, principais metas dos bolsonaristas na CPMI dos Ataques Golpistas, enfrentará um duro contraponto institucional: os inquéritos que correm na PF e os subsequentes processos que estão sendo iniciados no STF.”

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