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Galo perde para o Olimpia e aposta em nova virada para ser campeão

[caption id="attachment_4670" align="alignleft" width="600"]Golpe duro: Pittoni cobra a falta, e bola encobre Alecsandro, que atrapalha Victor (Foto: Reuters)Golpe duro: Pittoni cobra a falta, e bola encobre Alecsandro, que atrapalha Victor (Foto: Reuters)[/caption]Atlético-MG, derrotado por 2 a 0, terá mais uma quarta-feira de fé e emoção para dar volta por cima e chegar ao sonhado título da Libertadores

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Golpe duro: Pittoni cobra a falta, e bola encobre Alecsandro, que atrapalha Victor (Foto: Reuters)

Atlético-MG, derrotado por 2 a 0, terá mais uma quarta-feira de fé e emoção para dar volta por cima e chegar ao sonhado título da Libertadores

Como não acreditar nos milagres de Victor, no gigantismo de Leonardo Silva, na liderança de Réver? Por que não crer na raça de Pierre, Josué e Leandro Donizete, e na dedicação de Luan? Quem duvida da genialidade de Ronaldinho, da alegria nas pernas de Bernard, do talento de Diego Tardelli e do instinto artilheiro de Jô? É preciso acreditar na camiseta da fé de Cuca, no grito, no choro e nas orações da Massa.

O Galo perdeu por 2 a 0. Saiu atrás do Olimpia na decisão da Libertadores, com o baque de um gol a dez segundos do fim, em cobrança de falta de Pittoni, aquele que atuou pelo Figueirense. A história do time neste torneio, contra São Paulo, contra o pênalti do Tijuana, contra a vantagem do Newell’s, mostra que é preciso, é um compromisso acreditar no título.

Uma vitória do Atlético por dois gols de diferença levará a decisão para a prorrogação. Qualquer uma: 2 a 0, 3 a 1, 4 a 2… Na final não há o peso do gol marcado fora de casa. Se a equipe de Cuca abrir três ou mais gols, comemora ao fim dos 90 minutos. O Olimpia jogará pelo empate ou uma derrota por vantagem mínima.

No penúltimo capítulo dessa história de emoção pura, o Defensores del Chaco pulsou. Não houve um paraguaio que não participasse do incrível mosaico de 360 graus, que alertava: “El Rey quiere la 4ta”. Não é preciso traduzir o desejo dos tricampeões.

Lutar, lutar, lutar… A torcida do Galo lutou bravamente. Minoria, se fez ouvir no campo adversário. Cantou o hino e tudo que foi possível contra mais de 30 mil vozes. Tem nada, não. Na próxima quarta-feira serão mais de 60 mil no Mineirão, mas sem os laterais titulares Marcos Rocha e Richarlyson, suspensos.

A atuação foi inferior ao que o Atlético pode mostrar. Será preciso jogar mais na semana que vem. No último capítulo, o último ato, a última cena. Os atleticanos não vão dormir bem pelos próximos sete dias. O que são sete dias para quem guarda e ensaia o grito há tantos e tantos anos?

Fonte: Globo Esporte

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