Fortaleza corre risco de ficar fora do Nordestão no seu centenário

Além de perder chance do tricampeonato, eliminação para o Ferroviário deixará o Fortaleza fora da Copa do Nordeste no ano do seu centenário.

O gol sofrido no último lance do jogo contra o Ferroviário, no último domingo, que determinou o empate em 1 a 1, colocou o Fortaleza em situação delicada no Campeonato Cearense. Agora, para o 3° duelo da melhor de três partidas da semifinal, o Tricolor se vê obrigado a vencer (por qualquer placar) o Ferrão em dose dupla: no tempo normal e na disputa por pênaltis, para desempatar o confronto. Só assim o time garante vaga na decisão.

Uma eventual eliminação trará duras consequências para o Leão. Além do fim do sonho de emplacar mais um tricampeonato estadual para sua galeria, o Fortaleza ficaria fora da Copa do Nordeste de 2018, ano de seu centenário. Algo que, por si só, gera um prejuízo de, no mínimo R$ 600 mil, cota que o time deixaria de receber pelo simples fato de participar do torneio.

O clube sofreria ainda com um calendário de poucos jogos no primeiro semestre do ano que vem.

Outro risco que uma queda no Estadual poderia trazer é a ausência do time na próxima edição da Copa do Brasil, competição que o time faturou R$ 250 mil por apenas um jogo disputado nesta temporada. Restaria ao time, para não ficar fora do torneio nacional, conquistar o título da Taça Fares Lopes, programada para o 2º semestre.

Apesar do clima de apreensão com a possibilidade de ficar fora da decisão do Cearense, o técnico Marquinhos Santos ressalta que o Fortaleza ainda depende só de suas forças para se classificar e que o confronto contra o Ferrão ainda está aberto.

“Sabemos da dificuldade e que o torcedor saiu descontente com o resultado de empate no último lance do jogo, mas agora é confiar, porque só nos resta a vitória. Temos dez dias para trabalhar, até mesmo o emocional dessa equipe. Agora é erguer esses caras, controlar o vestiário e fazer com que esse jogo seja o mais importante do Fortaleza no semestre”, analisou.

Fonte: O Povo