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Focos de calor na Amazônia aumentaram 7,9% em um ano, aponta Inpe

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Um levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que julho registrou 5.373 focos de calor no bioma Amazônia, cifra 7,9% maior que o contabilizado no mesmo período de 2021. Os dados, registrados durante sobrevoos entre os dias 27 e 29 de julho, também apontam para mais de 34,1 mil focos de incêndio no país desde o início do ano.

Os focos de calor no mês se concentraram, sobretudo, nos estados do Pará (31,3%), Amazonas (26,6%) e Mato Grosso (22,3%). Por ser uma floresta úmida, a Amazônia dificilmente pega fogo sozinha, o que, segundo ambientalistas, sugere que o fogo é quase sempre causado pela ação humana.

“Este é só inicio do verão Amazônico, estação com menos chuvas e umidade, onde infelizmente a prática de queimadas e incêndios florestais criminosos explodem, seja para queimar as áreas que foram derrubadas recentemente e deixadas para secar ou mesmo queimando áreas de florestas que já foram degradadas pela extração ilegal de madeira”, explica Rômulo Batista, porta-voz da Amazônia do Greenpeace Brasil.

No primeiro semestre de 2022, os alertas de desmatamento do Inpe apontaram para um aumento de 10,6% na devastação em relação ao mesmo período de 2021. Em meio ao cenário, Batista alerta que a destruição e o fogo, além de dizimar a floresta e a biodiversidade, também afeta a saúde da população local devido à fumaça e fuligem gerada.

Fonte: SBT News

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