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Entenda o que causou precipitações inesperadas em mais de 100 cidades do Ceará

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Após mais de uma semana com precipitações reduzidas, voltou a chover com representatividade no Ceará. Entre as 7 horas desta segunda-feira (20) e 7 horas de ontem (21), choveu em pelo menos 100 das 184 cidades cearenses, conforme dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), levantados pelo Diário do Nordeste.

As precipitações, que não estavam previstas pelos principais órgãos meteorológicos, pegaram os cearenses de surpresa. Mas, o que explica esse bom volume pluviométrico neste mês que abre a pós-estação chuvosa?

Conforme Meiry Sakamoto, gerente de meteorologia da Funceme, “áreas de instabilidade formadas sobre o Oceano favoreceram a ocorrência de chuvas em todo o Ceará”.

A especialista antecipa que essas chuvas devem continuar, pelo menos, até quarta-feira (22). “Os volumes não são tão elevados, mas, quando levada em consideração a época do ano [pós-estação chuvosa], acabam sendo positivos. E essas áreas de instabilidade devem continuar agindo nesta quarta”, detalhou.

MAIORES ÍNDICES

O maior volume pluviométrico foi registrado no município de Ipaporanga, com 45 milímetros, seguido por Amontada (42 mm), Aratuba (36 mm), Mombaça (36 mm) e Independência (35 mm). Todas as regiões cearenses foram banhadas pelas chuvas, com destaque para Ibiapaba, Maciço de Baturité e Sertão Central.

Em Fortaleza, as chuvas foram de 22,8 mm. A Capital cearense já acumula 172,7 milímetros ao longo deste mês, o que equivale a 18,7% acima da média para junho, que é de 145,4 mm.

As chuvas das últimas horas contribuíram para elevar, ainda mais, a média pluviométrica deste mês. Em apenas 21 dias, as chuvas já estão 80% acima da média histórica, que é de 37,5 milímetros. Entre 1º de junho até esta manhã (21), a Funceme já registra o acumulado de 67,5 mm. Este já é o maior volume dos últimos 18 anos, para este período.

Fonte: Diário do Nordeste

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