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Empresários de Jucás denunciam crescimento de assaltos e estão temerosos; lojistas participaram de sessão na Câmera de Vereadores

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Comerciantes da cidade de Jucás, na região Centro-Sul do Ceará, denunciam o aumento da violência com constante onda de assaltos contra moradores e lojistas. As lojas deixaram de funcionar à noite, por temor de novos roubos contra os empresários.

Na noite desta quinta-feira, 21, um grupo de empresários participou da sessão na Câmara Municipal de Jucás com o objetivo de chamar a atenção das autoridades locais e estaduais.

O lojista Wallace Pereira apresentou uma série de reivindicações: aumento do efetivo que é de cinco policiais militares por dia; aquisição de duas viaturas; instalação de câmeras e sistema de videomonitoramento; guarda municipal armada; presença de policiais do BP Raio; melhorar iluminação pública e maior participação da Prefeitura no setor em parceria com o governo do Estado.

“Os moradores e comerciantes estão assustados”, disse Wallace Pereira. “As pessoas têm medo de sair de casa, os jovens não podem andar porque têm os celulares roubados”.

O debate se estendeu por quase três horas. Outros comerciantes pediram maior repressão contra os assaltantes que em sua maioria são jovens. “Algo precisa ser feito de concreto e com urgência”, disse a comerciante, Iraídes Oliveira. “Eu vim embora de São Paulo para uma cidade pequena onde todos se conhecem, fugindo da violência, mas agora sou vítima dessa mesma violência”, frisou.

A presidente da Câmara de Vereadores, Maria das Dores Cunha, disse que o legislativo apoia a luta dos comerciantes e que a Câmara já realizou uma audiência pública e encaminhou reivindicações ao secretário de Segurança Pública, em dezembro passado, sobre a questão da violência. “Infelizmente, as ações não foram adotadas, mas vamos apresentar novo documento e solicitar uma nova audiência”, disse. Ernaldo de Carvalho disse que o problema é complexo e que é preciso o uso da inteligência policial.

A vereadora Marconeide Pedrosa disse que em 2015 apresentou requerimento solicitando uma audiência pública que debateu na Câmara o problema da violência. “Já estávamos preocupados com a violência crescente, mas as propostas apresentadas não saíram do papel”. Já a vereadora Aparecida Lavor apresentou uma série de ações realizadas pela Prefeitura que teriam efeito no combate à criminalidade e que passam por programas de assistência social, educação, esporte e lazer.

Fonte: Diário Centro Sul

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