Política

Dilma cresce em época de jogos do Mundial

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Durante a Copa do Mundo, as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff (PT) subiram de 34% para 38%, segundo o Datafolha. De acordo com a pesquisa, publicada ontem no jornal Folha de São Paulo, o Mundial parece exercer influência nos brasileiros na avaliação do governo, expectativas com inflação e poder de compra.

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Durante a Copa do Mundo, as intenções de voto na presidente Dilma Rousseff (PT) subiram de 34% para 38%, segundo o Datafolha. De acordo com a pesquisa, publicada ontem no jornal Folha de São Paulo, o Mundial parece exercer influência nos brasileiros na avaliação do governo, expectativas com inflação e poder de compra.

 

A variação da presidente no período da Copa foi a maior entre os seus adversários. Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) cresceram dentro da margem de erro, respectivamente, um ponto percentual e dois pontos percentuais. Na pesquisa espontânea, Dilma foi de 19% para 25%. E a aprovação do governo variou de 33% para 35%.

“Não vejo avanço (de Dilma na pesquisa). Analisada de forma mais ampla, o que percebemos é que o estreitamento na diferença levará ao segundo turno, mesmo (Dilma) tendo 100% de conhecimento por parte do eleitorado, o que não acontece com os candidatos de oposição. Essa pesquisa é muito positiva para a oposição”, disse Aécio. Integrantes da campanha do PSDB atribuem à Copa o crescimento de Dilma, mas eles acreditam que, após o torneio, o país voltará à realidade e a petista cairá.

Eduardo Campos (PSB) afirmou que ainda há um grande nível de desinteresse da população no pleito. “Quando a sociedade começar a debater a sucessão, souber que eu e Marina (Silva, sua vice) estamos juntos em tornos de ideias que vão mudar o Brasil, nós vamos ganhar a eleição”, disse Campos.

Já o governo Dilma avalia que o crescimento mostra que a ansiedade pré-Copa estava afetando negativamente a imagem da petista e de seu governo. Segundo assessores, o êxito do torneio dissipou a “impressão negativa criada pela mídia” e está melhorando a avaliação da presidente e de sua gestão. Para o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), não se pode “valorizar a pesquisa nem quando é boa, nem quando é ruim”. “Agora dizer que não nos alegra é bobagem também”.

Copa

A proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em 30 dias. O orgulho com o Mundial cresceu de 45% para 60%. Sobre as ofensas à presidente durante a abertura do Mundial, em 12 de junho, quando torcedores xingaram-na no Itaquerão, em São Paulo, 76% afirmaram que as pessoas agiram mal. Para 17%, os torcedores agiram bem.

Quanto aos impactos da Copa traz para o País, 46% consideram que o evento traz mais prejuízos dos que benefícios, enquanto 45% veem mais benefícios do que prejuízos. 9% não responderam. O levantamento foi feito em 1º e 2 de julho com 2.857 pessoas em 177 municípios. A pesquisa foi registrada no TSE e tem margem de erro de 2 pontos percentuais.

Fonte:DIÁRIO DO NORDESTE

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