Curiosidades
Descubra quem inventou e como funcionam as canetas esferográficas
Quem é que não tem uma caneta esferográfica em casa, no porta-lápis ou dentro da mochila ou da bolsa? Elas são incrivelmente comuns e, justamente por conta disso, não paramos para pensar muito a respeito delas. No entanto, depois de assistir ao vídeo a seguir — produzido pelo pessoal do canal NRK do YouTube —, você vai ver que as boas e velhas canetas esferográficas podem ser fascinantes. Confira:
Agora, vai dizer que depois de ver o clipe acima você não ficou curioso em saber como as canetas esferográficas funcionam, quem é que inventou essa maravilha tecnológica e como é que a tinta não escorre lá de dentro! Então espere pois nós vamos contar para você.
Esfera na ponta
Se você olhar atentamente para uma caneta esferográfica, vai notar que ela possui uma bolinha — geralmente feita de aço, carbeto de tungstênio ou latão — giratória na ponta. A esfera é a responsável por aplicar a tinta sobre o papel conforme vamos escrevendo, e também é ela que evita que ocorram vazamentos enquanto a caneta está em uso.
Ao contrário do que acontecia muitas vezes com as antigas canetas, as esferográficas permitem que a tinta flua de maneira uniforme sobre o papel e não borre tanto. Além disso, elas são equipadas com um tipo de pigmento mais espesso que seca muito mais depressa do que o material utilizado antigamente, e ele não se resseca no interior da caneta, entupindo a ponta.
Invenção prática
Embora pareça que a caneta esferográfica existe há séculos, ela é uma criação bastante recente — mais precisamente, da década de 30. O responsável pela invenção foi o jornalista húngaro László Bíró, que, após visitar uma gráfica e observar como os jornais recém-impressos secavam quase imediatamente e não borravam, começou a pensar em uma caneta cuja tinta secasse mais rapidamente do que as opções disponíveis.
Além disso, a força da gravidade faz com que a tinta desça pelo reservatório e cubra a bolinha, e esta, por sua vez, conforme gira no interior da cavidade, vai transferindo a tinta sobre determinada superfície. Na verdade, o mecanismo é, basicamente, o mesmo empregado nos desodorantes do tipo roll-on — só que, em vez de o produto ser espalhado sobre a pele, é a tinta que é aplicada sobre o papel.
Sucesso
Quem ajudou Bíró a desenvolver a tinta na consistência certa — nem líquida ou espessa demais — foi seu irmão, Georg, que era químico. Com esse problema solucionado, a dupla registrou a patente da caneta no início da década de 40 e logo começou a produzir os primeiros modelos comerciais.
Fonte: Tecmundo