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Da realidade à ficção: cearense tem o mesmo sangue raro que levou Pat a descobrir irmã em ‘Cara e Coragem’

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Um mecânico do Ceará é portador do mesmo fenótipo sanguíneo raro da personagem Lou (Vitória Bohn), o que levou Pat (Paolla Oliveira) a descobrir que a amiga é filha de Joca (Leopoldo Pacheco) e sua irmã, no capítulo desta quinta-feira (22), da novela “Cara e Coragem”.

O momento da descoberta que pegou Pat de surpresa ocorreu após Lou sofrer um acidente grave e precisar de uma transfusão de sangue. No hospital, a médica que atendeu a bailarina informar que ela teve uma reação e Olívia (Paula Braun) avisa que a filha tem um tipo raro de sangue, o fenótipo Bombaim, o mesmo do pai da jovem, que foi avisado sobre o acidente e já estava a caminho do hospital.

Para tentar ajudar a amiga, Pat sugere como segunda opção o próprio pai, com o mesmo fenótipo. Antes mesmo dela entrar em contato, Joca chega aflito ao hospital e deixa Pat surpresa. Nesse momento, ele se dirige a Olívia, pergunta por Lou e a mulher responde que a filha deles estava precisando do sangue. Momento que todos descobrem o segredo que o homem escondia da família.

O fenótipo Bombaim não tem o antígeno H nas células vermelhas do sangue. Pessoas com esse tipo de sangue só podem receber doação de outras que tenham o mesmo tipo sanguíneo. Também é conhecido como “falso O”, o grupo sanguíneo de Bombaim não tem nenhum antígeno ABO, nem H.

Assim como os personagens Lou e Joca em “Cara e Coragem”, o mecânico José Ewerton Ribeiro é portador do tipo raro chamado “hh” ou fenótipo Bombaim. Ele foi o primeiro doador no Brasil a “exportar” esse tipo de sangue, o que ajudou a salvar um bebê de Medellin, na Colômbia, em 2017.

Uma semana antes do ato que salvou uma vida, os amigos da academia onde ele pratica jiu-jitsu haviam combinado de fazer uma tatuagem, porém José Ewerton recusou. Isso o deixou apto a ser o doador, já que pessoas que receberam tatuagem podem doar sangue apenas 12 meses após a aplicação.

Conforme o Hemoce, o intervalo é preciso porque nestes procedimentos há perfuração da pele para implantação de pigmentos; se houver reaproveitamento de pigmentos no sangue, poderá ocorrer a transmissão de algumas doenças, mesmo que a agulha seja descartável.

Fonte: G1

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