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Custos da construção no Ceará sobem 18,0% em 2021

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O Índice da Construção Civil (Sinapi) no Estado do Ceará, divulgado hoje (11) pelo IBGE, desacelerou para 0,32% em dezembro, o menor índice desde setembro de 2021, após variação de 0,85% em novembro. Mesmo assim, no acumulado no ano, o indicador atingiu 18,0%, subindo 7,07 pontos percentuais em relação a 2020 (10,93%), a maior taxa da série com desoneração, iniciada em 2013. Em dezembro de 2020, o índice foi de 2,83%.

O custo da construção, por metro quadrado, no Ceará, subiu para R$ 1.395,35 em dezembro, sendo R$ 882,05 relativos aos materiais e R$ 513,30 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.390,86.

A região Norte ficou com a maior variação regional em dezembro 0,81%, com alta na parcela dos materiais em todos os estados. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,66% (Nordeste), 0,32% (Sudeste), 0,53% (Sul) e 0,61% (Centro-Oeste).

O Sul teve o maior resultado no acumulado para o ano de 2021 (19,43%), seguido pelo Centro-Oeste (19,23%), Sudeste (19,11%), Nordeste (18,07%) e Norte (16,80%).

Os custos regionais da construção em dezembro, por metro quadrado, foram de R$ 1.506,36 no Norte; R$ 1.418,32 no Nordeste; R$ 1.572,22 no Sudeste; R$ 1.594,85 no Sul e R$ 1.503,31 no Centro-Oeste.

Com alta na parcela dos materiais, o Tocantins teve a maior taxa para o último mês do ano, 1,61%. No acumulado do ano, Mato Grosso do Sul foi o estado com a maior taxa, 24,47%, registrando, também, a maior taxa no acumulado da parcela dos materiais, 34,81%.

Mais sobre o Sinapi

O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, produz séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, salários de mão de obra, preços de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação.

As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

Fonte: Unidade Estadual do IBGE no Ceará

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