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Conheça a história por trás da tradição do brinde e saiba como escolher o melhor espumante para o seu “tim tim” neste Réveillon!

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A chegada do final do ano é cercada por encontros saudosos e expectativas para o que está por vir. O ato de brindar, contudo, entra em cena como um dos protagonistas desta festa. Como descrito no verbete do dicionário, o brinde significa beber à saúde ou ao sucesso de alguém, sendo marcado como uma das tradições mundiais mais antigas.

Desde seu surgimento, ele está ligado a momentos felizes e de gratidão. A história começa, segundo o sommelier Conrado Monteiro, com os gregos e fenícios, quando erguiam suas taças como oferenda aos deuses. Também na era Napoleônica, o brinde era o ato que marcava uma batalha vencida.

No Réveillon, em especial, essa tradição ganha companhia de espumantes, frisantes e champagnes dos mais diferentes tipos. Conrado explica que essas bebidas estão ligadas ao Ano Novo por representarem elegância e leveza, o que a maioria das pessoas geralmente procura nesta época do ano.

“Tem também a questão do estouro da rolha, que remete esse sentimento de alegria e euforia. O barulho das taças ao brindar… É uma questão muito antiga e cultural que segue até hoje nos trazendo bons sentimentos”, pontua o profissional.

As bebidas que acompanham os tradicionais brindes no Réveillon são diferenciadas pelos seus métodos de produção. Conforme explica o sommelier Ary Chacon, os espumantes, por exemplo, são vinhos que passam por, pelo menos, duas fermentações. Já os frisantes apenas por uma.

“Todos os espumantes um dia já foram vinhos. Para virar espumante ele passa por um novo processo de fermentação para ganhar suas borbulhas”, pontua Ary. Já os champagnes são espumantes feitos especificamente em Champagne, região da França.

A qualidade de cada espumante pode ser descoberta através da persistência de sua borbulha. Segundo Ary, um bom espumante sempre vai apresentar uma boa refrescância, acidez e complexidade.

Uma dica para descobrir a bebida ideal é conferir a quantidade de açúcar por litro. Os espumantes Nature, por exemplo, são os menos adocicados e mais secos, ganhando a companhia dos Extra-Brut e Bruto, que também seguem essa linha. Já os Demi-Sec e Doce são indicados para os paladares adocicados.

Na conservação da bebida, a indicação de Ary é uma temperatura de quatro a seis graus. Para serviço, ele explica que os mais doces devem estar a dois graus e os mais secos a seis. “Quando o espumante é muito doce, se ele não for servido gelado, acaba ficando um gosto enjoativo na boca”, completa.

E no último Comes&Bebes deste ano, oferecemos um brinde ao que está por vir. Até 2019!

Fonte: O Povo

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