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Cometa Halley retorna ao céu no final deste mês após quase 30 anos

[caption id="attachment_15348" align="alignnone" width="600"]Foto: DivulgaçãoFoto: Divulgação[/caption]

O cometa Halley retorna ao nosso céu este mês – mas não exatamente de uma forma sensacional. Quem quiser ver algo melhor, vai ter que esperar até 2061, e ainda assim a aparência está prevista para ser ainda mais decepcionante do que a de 1985-1986.

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Foto: Divulgação

O cometa Halley retorna ao nosso céu este mês – mas não exatamente de uma forma sensacional. Quem quiser ver algo melhor, vai ter que esperar até 2061, e ainda assim a aparência está prevista para ser ainda mais decepcionante do que a de 1985-1986.

 

Na verdade, são os restos derramados por Halley que vamos encontrar neste mês de outubro. Os cometas deixam um rastro de poeira cósmica enquanto se deslocam pelo Sistema Solar. E em 21-22 de outubro, a Terra vai passar por remanescentes do cometa enquanto orbitamos o Sol.

As partículas do cometa fluem para a nossa atmosfera. Mas não há perigo algum: eles são minúsculos, não maiores do que grãos de café instantâneo. Viajando em alta velocidade, eles queimam-se sem causar danos em cerca de 60 quilômetros acima da superfície da Terra.

O resultado é uma queima de fogos cósmica, uma chuva de meteoros. Os meteoros vêm em trajetórias paralelas, mas a distância faz com que pareçam emanar de um ponto no céu (assim como as pistas de autoestrada distantes parecem convergir).

Não é necessário nenhum equipamento especial para observar uma chuva de meteoros. Na melhor das hipóteses, você deve ver até 25 estrelas cadentes por hora. Tratam-se de meteoros em movimento rápido, e que muitas vezes deixam uma “poeira” persistente de luz atrás deles depois que eles são incinerados.

COMETA DEVE PASSAR A 120 MIL KM DE MARTE

Marte é um lugar melhor para estar este mês se você é um grande fã de cometa. O planeta vermelho deve encontrar com um cometa real, em 19 de outubro. Comet 2013A1 – descoberto pelo astrônomo britânico Rob McNaught, do Observatório Siding Spring, na Austrália, vai passar pelo planeta a uma distância de apenas 120 mil quilômetros. Podemos esperar algumas imagens impressionantes do cometa dos viajantes na superfície de Marte, e de naves espaciais em órbita.

E por falar em imagens impressionantes, no próximo mês Rosetta vai pousar em um cometa. Atualmente em órbita ao redor do cometa Churyumov-Gerasimenko (melhor abreviado para Comet CG), Rosetta irá colocar sua sonda Philae na superfície do cometa. Nada tão audacioso já foi tentado antes, e as fotografias de close-up que captam Philae nos transportam para um novo mundo – literalmente.

Já em 8 de outubro, há um eclipse total da Lua que será visível de países em todo o Oceano Pacífico, incluindo os Estados Unidos e Canadá, a leste, e da Austrália, Indonésia, China e partes da Rússia, a oeste. As regiões oeste do Canadá e dos Estados Unidos poderão ver um eclipse parcial do Sol em 23 de outubro.

Fonte: O GLOBO

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