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Com aumento de apenas 9 centímetros, Rio Negro volta a subir lentamente

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A seca histórica do Rio Negro, que atinge Manaus e outras cidades do Amazonas, afeta a vida e o trabalho de muitas pessoas que dependem do rio. Pescadores, feirantes e donos de flutuantes esperam que as chuvas cheguem logo e elevem o nível do rio, que está em 13,20 metros, muito abaixo do normal para o período.

Segundo o CPRM, o Rio Negro voltou a subir nos últimos dias, mas ainda de forma lenta e insuficiente. Em Tapuruquara e Barcelos, houve aumento do volume do rio, mas em Manaus, a subida foi de apenas 9 centímetros. O órgão alerta que os níveis ainda são críticos e podem prejudicar a navegação e a pesca.

Marcos César Antônio, pescador e vendedor de pescado na beira do rio, conta que outubro foi um mês difícil, com queda na oferta e na demanda de peixes. Ele diz que os barcos maiores não conseguem sair para pescar, deixando a tarefa para os pequenos. Ele espera que a situação melhore em novembro, com a chegada das chuvas.

A seca do Rio Negro é um fenômeno natural, mas que vem se agravando nos últimos anos por causa das mudanças climáticas. O rio tem um ciclo anual de cheia e vazante, que varia de acordo com as chuvas na região. A última grande cheia ocorreu em 2012, quando o rio atingiu a marca histórica de 29,97 metros. Desde então, o rio vem apresentando níveis cada vez mais baixos, chegando ao recorde negativo de 13,11 metros em outubro deste ano.

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