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China isola vilarejo após morte de morador por peste bubônica e OMS enfatiza que a situação não representa uma grande ameaça

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A morte de um homem por peste bubônica está levando as autoridades da Mongólia Interior, uma região autônoma da China, a isolarem um vilarejo, de acordo com informações da CNN norte-americana. A morte foi reportada no domingo, 2, e a causa foi confirmada como peste bubônica nesta quinta-feira, 6. Ainda não foi informado como ocorreu a contaminação da vítima.

De acordo com o comunicado da Comissão Municipal de Saúde de Baotou, o paciente morreu de falha do sistema circulatório. A vila de Suji Xincun, onde a vítima morava, foi isolada e há a determinação de que todas as casas sejam desinfectadas diariamente.Todos os moradores da vila testaram negativo, até agora, para a doença.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira, 7, que está monitorando de perto os casos da peste bubônica na China e enfatizou que a situação não representa uma grande ameaça e está “bem administrada”. As informações são da AFP. “No momento, não consideramos que haja um risco alto, mas estamos monitorando de perto” a situação, junto às autoridades chinesas e mongóis”, afirmou uma porta-voz da OMS, Margaret Harris, em coletiva de imprensa em Genebra.

A comissão proibiu a caça e o consumo de animais que podem transmitir a peste até o final do ano, principalmente as marmotas. Outro caso suspeito, um menino de 15 anos, foi relatado nesta segunda-feira na vizinha Mongólia, segundo a agência Xinhua. Dois outros casos foram confirmados na semana passada na província mongol de Khovd, envolvendo dois irmãos que haviam comido carne de marmota. Cerca de 150 pessoas que tiveram contato com os dois homens foram colocadas em quarentena. A OMS pediu também que habitantes informem sobre qualquer roedor morto ou doente que encontrarem.

A OMS destaca que a peste é “rara” e que geralmente se encontra em certas regiões do mundo onde ainda é endêmica. “A peste bubônica esteve e está conosco há séculos”, disse aos jornalistas Margaret Harris.

Fonte: O Povo

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