O retrato de prejuízos para a vida no Estado – que pode estar concretizado em 60 anos – aparece como alerta de pesquisadores para conter as mudanças climáticas, que são aceleradas pela emissão de gases poluentes.

Isso pode ocasionar a perda de algumas plantas nativas, que são importantes para proteger o solo e determinantes para boas plantações. Além disso, as espécies também são relevantes para as nascentes de rios. Alguns locais, inclusive, podem ser mais afetados.

A realidade cearense apresenta 3 núcleos de desertificação que compreendem Irauçuba/Centro Norte, a região do Inhamuns e o Médio Jaguaribe, como mostra o monitoramento da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). São localidades que já sofrem com a seca e podem ter essa degradação ampliada.

Os detalhes sobre as mudanças climáticas compõem um estudo com espécies vegetais da caatinga para avaliar os impactos disso no semiárido, que foi elaborado como mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal do Ceará (UFC).