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Cantor é dado como morto e precisa reconhecer o próprio corpo

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O caso aconteceu no Hospital Municipal de São Vicente, no litoral de São Paulo, com o cantor Paulinho Oliveira.

O cantor Paulinho Oliveira, de 40 anos, foi surpreendido ao descobrir que foi dado como morto no Hospital Municipal de São Vicente, no litoral de São Paulo, quando na verdade nem esteve no local. A esposa do artista chegou a ser chamada para reconhecer o corpo, sendo informada que o marido teria morrido de tuberculose.

Através das redes sociais, Paulo Eduardo de Oliveira compartilhou a situação com bom humor. “Morri, mas passo bem”, brincou. De acordo com o cantor, o homem que faleceu estava em situação de rua e foi cadastrado com todos os seus dados, como CPF e nome dos pais. Apesar de ter levado a situação na brincadeira, ele ressaltou que o erro foi grave e poderia ter prejudicado sua família.

O casal estava junto quando a esposa de Paulo recebeu a ligação do Serviço Social do Hospital Municipal pedindo que ela comparecesse à unidade de saúde com urgência. Os dois foram juntos até o local, mas o cantor ficou esperando no carro. Dentro do hospital, a assistente social comunicou a esposa do artista que ele teria morrido de tuberculose.

Uma declaração de óbito chegou a ser feita com o nome e documentos de Paulo, mas depois foi cancelada. Mesmo com a presença do cantor em carne e ossos, foi pedido a ele que “reconhecesse seu próprio corpo”. “Eu decidi não entrar […], mas a médica entrou, tirou uma foto e me mostrou. Tive que ver e dizer que não era eu mesmo, ou algum parente”, disse em entrevista ao G1.

Através de uma nota, a Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), explicou a confusão. No último domingo (26), o Samu foi acionada para atender uma pessoa em situação de rua. O homem estava com falta de ar, mas consciente, e se identificou como Paulo Eduardo dos Santos. Ao ser encaminhado para o Hospital Municipal, o paciente teve um piora e veio a falecer. Exames confirmaram que ele teve insuficiência respiratória causada por quadro de tuberculose.

Ao consultar o sistema, foi verificado que uma pessoa de mesmo nome e idade já havia sido atendida no hospital. Desse modo, a equipe decidiu contatar um familiar cujo número de telefone estava indicado na ficha. Depois, descobriram que não se tratava da mesma pessoa. A declaração de óbito foi gerada sem nome e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde será feita a identificação documental e procura de eventuais familiares.

Fonte: O Povo

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