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Caminhada e ações em praça pública de Acopiara lembram Luta Antimanicomial

Durante a semana que passou foram promovidos eventos que lembraram a Luta Antimanicomial, data comemorada no dia 18 de maio. Em Acopiara a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, Centro de Atenção Psicossocial – CAPS e Residência em Saúde Pública, realizou mobilizações no centro da cidade.

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Durante a semana que passou foram promovidos eventos que lembraram a Luta Antimanicomial, data comemorada no dia 18 de maio. Em Acopiara a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, Centro de Atenção Psicossocial – CAPS e Residência em Saúde Pública, realizou mobilizações no centro da cidade.

 

Na quinta-feira, 21, a concentração aconteceu na Praça da Matriz com a promoção de um painel coletivo aberto a expressões populares, teste de glicemia, aferição de pressão e massoterapia. O ato teve a parceria dos alunos do curso técnico de enfermagem e música ao vivo com os jovens da Banda Nova Geração da AABB Comunidade.

Sexta-feira, 22, uma grande caminhada percorreu as principais ruas de Acopiara, iniciada no CAPS indo até a Praça da Matriz envolvendo populares. Na praça, um momento de descontração e dinâmicas com educadores físicos, além de reflexões sobre o tema foram apresentados pelos profissionais.

Georgiane Morais, psicóloga residente em Saúde Mental, relatou que o movimento tem o propósito de reafirmar o compromisso com a reforma psiquiátrica. “No passado quem sofria um transtorno mental ou era usuário de álcool e outras drogas eram trancafiados dentro de um manicômio. Hoje elas são tratadas dentro da comunidade no CAPS numa estratégia da Saúde da Família numa luta diária”.

O que é a Luta Antimanicomial

O movimento teve seu início marcado em 1987 com o propósito de lutar pelos direitos das pessoas com sofrimento psíquico decorrentes de transtorno mental ou álcool e outras drogas, contra as internações em hospitais psiquiátricos e também contra o preconceito, discriminação e a exclusão dessas pessoas.

Para tal fim, os Hospitais Psiquiátricos têm sido progressivamente substituídos por serviços abertos de tratamento, como por exemplo o CAPS – Centro de Atenção Psicossocial.

Este serviço tem por objetivo o apoio à família, criando espaços para a promoção de autonomia, descronificação e desinstitucionalização. Deve se articular com os demais serviços de saúde como também das áreas de ação social, cidadania, cultura, educação, trabalho e renda.

Este movimento possui um caráter democrático, contando com a participação ativa e efetiva dos usuários de serviços de saúde mental, seus familiares, profissionais, estudantes e quaisquer interessados em defender uma postura de respeito aos diferentes modos de ser e a transformação da relação cultural da sociedade com as pessoas que sofrem por transtornos mentais.

Faz lembrar que como todo ser humano, estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto de receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadão.

Assessoria de Comunicação

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