O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou neste domingo (24.abr.2022) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) ameaçou demiti-lo do Banco Mundial –onde ocupava o cargo de diretor-executivo–, caso se candidatasse ao governo de São Paulo. Declaração foi dada durante a live “Reação Conservadora”, junto com o irmão Arthur Weintraub, ex-assessor especial da Presidência.
“Se vocês voltarem para o Brasil, o seu irmão pode ser preso e ficar preso igual Nelson Mandela”, teria dito o presidente, de acordo com Arthur. O ex-assessor acrescentou que funcionários do Planalto teriam dito que “quem interagir com os irmãos Weintraub, vai perder o emprego”.
Arthur também atribuiu a sua demissão da OEA (Organização dos Estados Americanos) a uma suposta pressão por parte do governo federal.
Abraham afirmou ter ficado “magoado” com o presidente, mas que ainda irá votar nele para as eleições presidenciais de 2022, mesmo ele não representando mais os interesses da direita. “Vou votar no presidente Bolsonaro, a alternativa é péssima”, disse.