Iguatu

Audiência pública debateu questão de moradia popular e assentamentos em Iguatu

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A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Ceará promoveu na tarde desta segunda-feira, 13, na cidade de Iguatu, no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) uma audiência pública com o objetivo de discutir o projeto de construção de 1095 unidades habitacionais no distrito de Gadelha, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida e a situação de famílias de seis ocupações em bairros da cidade.

O presidente da Comissão, deputado estadual, Renato Roseno, destacou a importância dos direitos das famílias por moradia e da dignidade da pessoa humana. “O objetivo dessa audiência é ouvir todos os envolvidos na questão que é complexa para encontrarmos saídas que atendam as demandas dos moradores”, pontuou.

O deputado estadual, Marcos Sobreira, defendeu a moradia digna e a prioridade para as famílias assentadas receberem unidades habitacionais no conjunto do Gadelha. “Há necessidade de infraestrutura, escola, creche, unidade de Saúde, mobilidade urbana”, observou. “Serão mais de quatro mil pessoas que vão morar naquela localidade e isso vai trazer impacto e a comunidade do Gadelha está receosa”.

Marcos Sobreira solicitou do governador Camilo Santana a instalação de ciclovia, posto de atendimento da Polícia Militar, fotossensores, escola e frisou a necessidade de transporte público.

Representantes dos assentados, Leilane Félix e Adelaide da Silva reforçaram a necessidade de que os assentados sejam ouvidos, reclamaram da falta de assistência nos espaço ocupados em seis bairros da cidade. “Ainda não fomos ouvidos”, disse Leilane Félix. “Não sabemos quem vai para lá (referindo-se ao conjunto habitacional)”.

A audiência contou com a participação de representantes do Ministério Público, Defensoria Pública e da Igreja Católica.

Ocupações

Desde 2015 que a cidade de Iguatu tem seis áreas públicas ocupadas por famílias sem teto que improvisaram barracos e outros até ergueram casas. A partir da construção do conjunto Minha Casa Minha Vida no bairro Gadelha ocorreu a expectativa de que as unidades fossem destinadas para as famílias que fazem parte do processo de ocupação.

Contraponto

O secretário de Meio Ambiente, Marcos Argeu, esclareceu que há prioridade para famílias em áreas ocupadas para receberem as unidades habitacionais segundo critérios do programa, definidos pela Caixa Econômica, e que a Prefeitura tem o compromisso de realizar obras de infraestrutura, ampliar o acesso à escola e implantar mais uma unidade do Programa Saúde da Família (PSF), além de transporte público.

Fonte: Diário Centro Sul

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