Concursos

Até 2014, quase 90 mil vagas estarão disponíveis no serviço público

[caption id="attachment_6145" align="alignleft" width="600"](Foto:Reprodução)[/caption]Quem ambiciona entrar para o serviço público não pode reclamar da falta de oportunidades.

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(Foto:Reprodução)

Quem ambiciona entrar para o serviço público não pode reclamar da falta de oportunidades.

Somente o governo federal pretende preencher 66.678 postos de trabalho em 2014, segundo prevê a proposta orçamentária encaminhada na semana passada ao Congresso. Com as mais de 21 mil vagas ainda abertas em concursos este ano, incluindo certames em governos estaduais, são quase 90 mil oportunidades até o final do ano que vem. Algumas inscrições terminam hoje, mas ainda há tempo para quem quer disputar uma chance de garantir estabilidade no emprego e ter salários normalmente mais altos do que os pagos pela iniciativa privada. 

Com a obrigação de economizar para conter os gastos públicos e reequilibrar a economia do país, o governo surpreendeu ao anunciar a abertura de quase 70 mil vagas no ano que vem. Entretanto, há quem diga que mesmo este montante será insuficiente para suprir a real necessidade de servidores. “Havia a expectativa de que, em 2014, o governo reduziria o número de certames. Mas o país precisa de serviços públicos de qualidade. Teremos eventos importantes, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e, além da infraestrutura, são necessários mais funcionários”, afirmou o professor de Direito Penal para concursos Gladson Miranda.

De olho nas oportunidades, as salas dos cursos preparatórios estão lotadas. O estudante João Paulo de Lima Senísio, de 26 anos, decidiu encarar as aulas há um mês. Estuda o módulo introdutório e ainda não escolheu a carreira que pretende seguir. “Quero algo nas áreas judiciária ou policial. Hoje, eu trabalho na iniciativa privada e me decepcionei com a insegurança e a baixa remuneração. Quero estabilidade. Fiquei surpreso com a abertura de tantas vagas, pois a expectativa era de que fossem cortar concursos. Espero ter tempo hábil para estudar”, afirmou.

 

Simone Kafruni’

Fonte: Correio Braziliense

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