Ceará
Após quatro meses de queda, Ceará volta a gerar empregos

Estado gerou 64 vagas em fevereiro. A comemorar só o saldo positivo, porque no ano e nos últimos 12 meses houve forte perda de vagas. Já o País voltou a gerar empregos após 22 meses.
O Estado do Ceará volta a apresentar saldo positivo de empregos com carteira assinada. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem, mostram a criação de 64 postos de trabalho no mês de fevereiro, que vinha anotando resultados negativos em 2016 e 2015. Além disso, é o primeiro resultado positivo desde setembro do ano passado. O desempenho foi puxado pela construção civil, que gerou 1.066 vagas, e serviços, 972 postos. Mas, no ano, o Estado continua a amargar a perda de 7.601 empregos formais e 32.081 nos últimos 12 meses.
O coordenador de Estudos e Análise de Mercado do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Erle Mesquita, destaca que, diante dos números apresentados, é muito cedo para se falar em recuperação do emprego tanto em termos nacionais quanto regionais. “Não dá para celebrar porque 32 mil vagas a menos nos últimos 12 meses é um resultado muito expressivo”, comenta, considerando que isso mostra que “vivemos uma crise de emprego profunda”. Ele explica que tradicionalmente o primeiro trimestre do ano é muito desfavorável para o emprego.
No Ceará, o setor de comércio segue com geração negativa de empregos. Em fevereiro, foram 1.438 demissões a mais que contratações. A agropecuária também enfrentou retração no mês, com saldo negativo de 869.
No País
Após 22 meses em queda, o Brasil voltou a gerar empregos. Segundo o Caged, foram criados 35.612 novos postos em fevereiro. Esse resultado foi ainda o maior para fevereiro desde 2014, quando foram gerados 260 mil postos. Entre os grandes ramos observados pela pesquisa do Ministério do Trabalho, a maioria ficou no azul.
O melhor desempenho do mês foi do segmento de serviços, com 50.613 novos postos criados. A administração pública ficou em 2º lugar, com 8.280 vagas. A lista segue com agropecuária (6.201), indústria (+3.949) e serviços industriais de utilidade pública (1.108). Já os ramos de extração mineral, construção civil e comércio ficaram com saldo negativo no mês passado.
Entre as unidades da federação, 14 registraram saldo positivo e 13 ficaram no negativo. Os estados que geraram mais empregos foram São Paulo, com 25.412; Santa Catarina, com 14.858; e Rio Grande do Sul com 10.602.
Pela primeira vez na história, o anúncio foi feito pelo presidente da República, em cerimônia no Palácio do Planalto. Foi mais um esforço do governo de Michel Temer para emplacar notícias positivas, em meio à expectativa de abertura de investigações sobre políticos citados na Lava Jato, entre eles seis ministros. “Venho dar aqui, penso eu, boas novas. Vocês sabem que a economia volta a crescer, e os sinais desse fato são cada dia mais claros”, afirmou Temer.
“É importante dar essa notícia, porque penso que 35 mil brasileiros têm no emprego uma possibilidade de vida digna.” A última vez em que houve saldo líquido de geração de empregos foi em março de 2015, quando 9.179 vagas foram abertas.
(com agências de notícias) \ O Povo
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