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Após classificação, Iguatu aguarda imbróglio jurídico

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Vencer de virada o Pacajus por 4 a 3, confirmar a classificação para as semifinais e decidir a vaga para a final em casa contra o Caucaia:seria o melhor dos mundos caso a Associação Desportiva Iguatu (ADI) não estivesse a travar uma batalha no campo judicial para o próxima terça-feira, 16, que tentará provar não ter culpa na escalação irregular de seu lateral direito Berg.

A primeira fase da Taça Fares Lopes terminou neste final de semana, mas apenas em campo. Fora dele, a competição ainda está indefinida. Isso porque o Iguatu, que fez a segunda melhor campanha, pode perder sua vaga nas semifinais do torneio por possível escalação de jogador irregular.

O caso tem deixado as datas da próxima fase sem definição. A certeza do dia ainda não foi confirmada de maneira oficial porque a 2ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol do Ceará (TJDF-CE) que decidirá o caso só se reúne às terças-feiras.

A própria Federação Cearense de Futebol (FCF) aguarda a definição do imbróglio jurídico, mas especulasse que data as semifinais seriam marcadas para os dias 20 e 27 deste mês, adiando o calendário em apenas um final de semana – inicialmente, estavam previstas para acontecerem nos dias 13 e 20.

Entenda

A escalação do lateral Berg em todos os jogos da primeira fase descumpriu ordem de suspensão proferida pela 1ª Comissão Disciplinar do TJDF-CE, em sessão de 23 de junho. O jogador foi expulso quando ainda atuava pelo União, na Série B do Campeonato Cearense. A suspensão deveria acontecer no próximo torneio realizado pela FCF depois do julgamento em 23 de junho, sendo então a Fares Lopes.

Caso julgado com resultado negativo, Iguatu pode perder até 12 pontos e, por consequência, a vaga no G-4 que avança o time às semifinais. A equipe terminou a primeira fase em segundo lugar, com 13 pontos, e enfrenta o Caucaia na próxima fase. Caso perca os pontos, o Pacajus entraria em quarto lugar.

A equipe do Centro-Sul do estado foi representada desfavoravelmente pelo Ferroviário. Os interessados diretos como Caucaia e Pacajus acompanham o caso com suas respectivas representações jurídicas. O Iguatu promete seguir em frente em todas as esferas judiciais desportivas. A ADI alega que em nenhum momento foi notificada sobre a punição de seu atleta para que evitasse sua escalação.

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