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A Terra poderia ser destruída por uma tempestade solar?

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O atual ciclo solar, iniciado em 2019, está sendo bem mais intenso do que o anterior. Não à toa, estamos presenciando um grande número de tempestades solares recentemente. As consequências são pouco profundas e normalmente atingem apenas satélites em órbita. Mas será que uma tempestade solar, com uma intensidade gigantesca, poderia ser capaz de destruir a Terra?

Primeiro é preciso entender o que é uma tempestade solar. Esse tipo de evento nada mais é do que uma perturbação no campo magnético da Terra causada por uma onda de choque enviada pelo Sol. A boa notícia é que a maior parte da radiação é absorvida no céu antes de tocar a Terra, o que garante que seguimos em segurança durante um evento como esse.

A maior consequência, em caso de tempestades solares fortes, está restrita praticamente aos satélites. Os satélites que ficam na órbita da Terra estão de certa forma, gradativamente, caindo no nosso planeta. Uma força de arrasto, intensificada pelo forte ciclo solar, faz com que eles percam velocidade aos poucos até caírem rumo ao solo terrestre (e serem aniquilados enquanto queimam na reentrada). Além disso, interferências no funcionamento e na comunicação também podem ocorrer.

Tempestade solar pode destruir a Terra?

Tirando esse tipo de sequela, ao que tudo indica estamos seguros. “Vivemos em um planeta com uma atmosfera muito espessa… que interrompe toda a radiação nociva produzida em uma explosão solar”, explica Alex Young, Diretor Associado de Ciências da Divisão de Ciências Heliofísicas do Goddard Space Flight Center da NASA.

“Mesmo nos maiores eventos que vimos nos últimos 10.000 anos, vemos que o efeito não é suficiente para danificar a atmosfera de tal forma que não estamos mais protegidos”, disse Young em um vídeo de 2011 falando sobre os temores de que uma explosão solar acabaria com o mundo em 2012. A gravação foi recuperada pela Live Science.

Ciclo solar atual

O ciclo atual começou em dezembro de 2019, e antes disso estávamos em um período de bastante calmaria, já que o ciclo anterior era considerado tranquilo, com baixa quantidade de vento solar expelido da estrela no centro do nosso sistema. No entanto, o ciclo atual é considerado mais intenso e desde de outubro do ano passado, o sol está expelindo mais vento e gerando manchas e erupções solares de forma mais frequente.

Fonte: Olhar Digital

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