Economia
Setembro: 2º melhor mês do ano no emprego formal no CE
[caption id="attachment_7492" align="alignleft" width="500"]Entre as atividades que mais tiveram destaque, está a indústria calçadista, que saiu de um saldo de 5.998 empregos para 7.419 vagas (Foto: Elizângela Santos)[/caption]Com 8.281 vagas com carteira assinada geradas em setembro deste ano (22% a mais que em agosto), o Ceará registrou o segundo melhor resultado mensal para o mercado de trabalho em 2013 no Estado – junho lidera com 11.126 postos de trabalho -, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).


Entre as atividades que mais tiveram destaque, está a indústria calçadista, que saiu de um saldo de 5.998 empregos para 7.419 vagas (Foto: Elizângela Santos)
O número resulta da diferença de 46.321 admissões e 38.040 demissões. Porém, para o mês de setembro este é o pior resultado dos últimos cinco anos.
Na avaliação do Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Ceará, Francisco Ibiapina, excetuando-se iguais meses de 2009 e 2010, quando os níveis foram recordes (12.966 e 9.993 empregos formais respectivamente), setembro de 2013 conseguiu manter-se na média dos outros anos, “alcançando a casa dos oito mil empregos formais gerados”.
Desaceleração
De fato explica, o coordenador de Estudos e Análise de Mercado do Sine/IDT no Estado, Erle Mesquita, este tem sido o patamar atingido pelo mercado formal de trabalho no Ceará para o mês de setembro nos últimos anos. “Pode-se falar em uma desaceleração no longo prazo, o que vem ocorrendo desde 2011. Porém, o que se observa é que nos últimos três meses a economia começa a dar sinais de recuperação. Os indicadores estão melhores, com reflexo mais positivo no mercado de trabalho”, reforça Mesquita. Tanto que, expõe o especialista, no acumulado de janeiro a setembro deste ano, o Ceará já conseguiu resultado semelhante na geração de postos de trabalho com carteira assinada ao registrado em igual período de 2012, somando 33.404 empregos ante 33.650. Nos últimos 12 meses (outubro do ano passado a setembro deste ano) o volume gerado foi de 37.697 vagas. “O maior resultado da região Nordeste”, destaca Ibiapina.
No acumulado de 2013 entre as atividades econômicas que mais tiveram destaque está a indústria calçadista, que saiu de um saldo de 5.998 empregos para 7.419 vagas entre janeiro e setembro de 2013. Outro setor que está revelando recuperação é a construção civil, com mais de 700 postos de trabalho gerados.
Por outro lado, acrescenta Mesquita, setores tradicionalmente empregadores de mão de obra, como o comércio e os serviços, apesar do crescimento no volume de emprego criado em setembro, perderam dinamismo no acumulado do ano. Enquanto entre janeiro e setembro de 2012, ambas criaram 4.662 e 20.248 vagas, respectivamente, em igual período de 2013, a geração foi de 3.201 e 13.664 empregos formais, por sua vez.
Nordeste
Na comparação com os demais estados do Nordeste, o Ceará, em setembro, obteve o terceiro melhor desempenho na região, ficando atrás de Pernambuco (29.988 empregos gerados) e Alagoas (mais 16.285 postos de trabalho). Já no contexto nacional, o Estado ocupa a 8ª posição. Em primeiro, vem São Paulo com saldo de 45.275 empregos.
No País
Em todo o Brasil o mercado de trabalho com carteira assinada surpreendeu em setembro, ao apresentar novo fôlego e contratar 211 mil empregados a mais do que demitiu. Esse é o melhor saldo registrado pelo Caged desde abril, quando houve criação de 247,8 mil vagas formais.
Analistas do mercado financeiro contavam com a criação de, no máximo, 170 mil postos no período.
As 211 mil novas vagas representam um aumento de 4,32% sobre o saldo de 202,3 mil visto em setembro de 2012, considerando a série histórica ajustada do Caged, ou seja, a que considera os dados enviados pelas empresas para o governo mesmo fora do prazo.
O Ministério do Trabalho prefere, porém, que a comparação seja feita com a série sem ajuste (150,3 mil), que daria uma ampliação do mercado de 40,4%.
O resultado do mês passado foi fruto de 1,8 milhão de contratações e de 1,6 milhão de demissões, as maiores para o período da série histórica iniciada em 1992. No acumulado em nove meses, o saldo está em 1,3 milhão de empregos formais a mais do que no fechamento de 2012.
Fonte: Diário do Nordeste
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