Política
R$ 880 mi pode custar a eleição dos deputados
[caption id="attachment_13413" align="alignnone" width="600"]Foto:Divulgação[/caption]A coligação formada entre PMDB, PR, DEM, PRP e PSDB para a disputa de vagas na Assembleia Legislativa tem até o meio-dia de hoje para informar o limite dos gastos de campanha de cada um dos 86 candidatos da aliança. O bloco foi notificado da omissão, ainda no sábado, quando foram feitos os pedidos dos registros de candidaturas.
A coligação formada entre PMDB, PR, DEM, PRP e PSDB para a disputa de vagas na Assembleia Legislativa tem até o meio-dia de hoje para informar o limite dos gastos de campanha de cada um dos 86 candidatos da aliança. O bloco foi notificado da omissão, ainda no sábado, quando foram feitos os pedidos dos registros de candidaturas.
Apesar dessa coligação ainda não ter definido o teto de gastos, o balanço com os demais partidos revela que os 553 candidatos a deputado estadual e os outros 195 postulantes aos cargos de deputado federal estão autorizados por cada legenda a gastar até R$ 880,7 milhões com as despesas de campanha.
O secretário de controle interno do Tribunal Regional Eleitoral, Hugo Pereira Filho explicou que o valor é estimado por cada partido e é o mesmo para todos os candidatos da agremiação, mas não significa que todos gastarão a mesma quantia. Ele explicou que, para permitir que os nomes mais fortes de cada legenda estejam autorizados a investirem mais na campanha, as siglas acabam elevando o teto para um valor acima da média.
Teto
Somente para as eleições de deputado federal, os limites de gastos definidos pelo PSB e os demais partidos que compõem outras cinco coligações permitem que todos os 195 candidatos paguem até o máximo de R$ 370,6 milhões. O teto mais alto é o do bloco formado entre PROS, PT, PSL, PSD, PCdoB, SD, PRB, PP, PDT, PT, PHS, PTB, cujo candidato a governador é Camilo Santana (PT). As 12 legendas lançarão 43 candidatos e, apesar de cada partido ter estimado um valor, todos definiram o limite de R$ 2,8 milhões para cada um dos postulantes.
A coligação com o segundo limite de despesas mais alto é o bloco formado pelos chamados nanicos. Somados, os candidatos do PTC, PEN, PV, PTdoB, PRTB, PMN e PPL, poderão gastar até R$ 92,5 milhões, mas cada agremiação apresentou valores diferentes. Enquanto cada nome do PTC pode gastar até R$ 3 milhões, o limite de cada filiado ao PEN é de R$ 1.500.
Na chapa encabeçada pelo PMDB, todos os candidatos gastarão até R$ 80,4 milhões. A agremiação do senador Eunício Oliveira e o PR estipularam cada um o teto de R$ 2,8 milhões. O PSDB e PRP definiram cada um dos seus limite de R$ 2,5 milhões. Completando a coligação, o PSC colocou o máximo de R$ 1,5 milhão.
Já para as eleições de deputado estadual, os limites definidos pelos cinco partidos que não farão aliança e as demais legendas que compõem outras seis coligações permitem que todos os 553 candidatos paguem até o máximo de R$ 510,1 milhões.
O bloco encabeçado pelo PROS estipulou o maior valor dentre as demais coligações. Os 92 candidatos do PROS, SD, PSD, PV, PHS, PSL, PTB, PT e PRB poderão gastar até R$120 mi. As legendas definiram que cada candidato está autorizado a gastar até R$ 1,4 milhão com as despesas de campanha.
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