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Posto de retirada de civis perto de Kiev é atingido; duas crianças morrem

Um ponto de passagem de saída para civis que tentavam escapar do distrito de Irpin, a oeste de Kiev, capital da Ucrânia, foi atingido na manhã deste domingo (6). A mídia internacional estava filmando quando o que parece ter sido dois projéteis de artilharia ou morteiros atingiram o local. O impacto das explosões foi ouvido pelas equipes da CNN em Kiev e nas áreas rurais a sudoeste.
Na ocasião, um fluxo de pessoas estava passando pelo posto de controle. Três pessoas foram mortas, dizem autoridades ucranianas, incluindo duas crianças.
Um vídeo circula mídias sociais onde imagens mostram destruição em Irpin. Oleksiy Arestovych, um conselheiro do gabinete do presidente ucraniano disse: “Eles [tropas russas] capturaram Hostomel e Bucha ontem [sábado]. Os russos entraram lá. Eles feriram muitas crianças e não permitem retira-las, apesar de numerosos apelos no mais alto nível estadual para fornecer um ‘corredor verde’ de Bucha e Irpin. Há muitas crianças nos porões”, disse o representante do governo ucraniano.
“Há porões onde 70 crianças estão sentadas agora e não estão sendo liberadas. Esta é uma catástrofe tanto do ponto de vista humanitário como, acima de tudo, do ponto de vista moral”, disse Arestovych, acrescentando que a questão estava sendo discutida “ao mais alto nível com as instituições humanitárias internacionais”.
O Ministério da Saúde da Ucrânia informou que “várias crianças morreram”.
No sábado (5), a retirada de civis de Mariupol e Volnovakha, ambas na Ucrânia, foi adiada para este domingo (6) por conta de uma quebra do cessar-fogo da Rússia. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que é o garantidor da evacuação de civis, informou o adiamento.
A Ucrânia acusou a Rússia de violar o cessar-fogo. Diante da troca de acusações sobre um cessar-fogo para permitir a evacuação de civis, a Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou neste domingo que ataques a hospitais foram realizados na Ucrânia.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que as ofensivas militares aos centros de saúde “causaram várias mortes e feridos”. A entidade ainda afirmou que investiga outros ataques a hospitais na região.
“Ataques a instalações de saúde ou trabalhadores violam a neutralidade médica e são violações do direito internacional humanitário”, pontuou o diretor-geral da OMS.
Em seu post nas redes sociais, no entanto, Tedros não mencionou nominalmente a Rússia, que realiza uma invasão à Ucrânia há 11 dias.
Fonte: CNN Brasil
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